PYTIA



Pytia foi a Grande Sacerdotisa do Oráculo de Delfos (*), tendo como missão preparar aquele mundo para a vinda de Jesus, aconselhando reis e nobres que chegavam a ela para consultá-la sobre assuntos de diversas naturezas, ligados ao poder, às guerras e às realizações sociais e de caráter particular, e que ficavam fascinados pelos fenômenos que a pitonisa produzia pelos poderes da Alta Magia.
Pelos encantos de Pytia aqueles reis foram aceitando a idéia do Deus Único, do Deus do Amor, na preparação dos povos para o cristianismo.
Quando foi submetida a um julgamento - o que acontecia sempre que houvesse dúvida sobre a mensagem de uma pitonisa - Pytia produziu, pela primeira vez, o fenômeno do rufar dos tambores. Entre a entrada do Templo e o anfiteatro existe um caminho, onde os guardas se postavam com tambores. A cada passo que a pitonisa a ser julgada percorria, rufava um tambor onde ela passava, de modo que o povo reunido no anfiteatro percebia sua aproximação.
Quando Pytia já estava diante de seus juizes, provou sua força fazendo com que, independentemente dos soldados, todos os tambores rufassem ao mesmo tempo, sendo, então, reconhecidos seus poderes. Esse fenômeno ela reproduziu em Atenas, quando comprovou seus poderes a Leônidas, para libertar a Rainha Exilada, como se revive no Turigano.
Pytia organizou as Falanges Missionárias de Yuricy, Jaçanãs, Muruaicys e Dharman Oxinto, após a instalação da Cruz do Caminho no Delta do Nilo.

• “Pytia, embora divina, também era humana.
Com o tempo e devido ao excesso de profecias, que lhe exigiam jejum de vários dias, Pytia, após cada oráculo, desfalecia e sua recuperação requeria vários dias de repouso.
Daí a razão dela escolher jovens, cujos maridos estavam sempre nas guerras, para auxiliá-la em sua missão.
Estas jovens - as Yuricys, que quer dizer Flor do Campo na linguagem indígena - percorriam as planícies gregas e macedônicas, socorrendo, sob sua inspiração, os soldados feridos em combate, as famílias desgarradas de suas tribos, etc.
Uma delas, a Primeira Yuricy, indígena do Espaço, enviada de outros planos, era a Mestre da Ordem das Yuricys.
Como elas não incorporavam nem profetizavam, Pytia, pressentindo a morte física, determinou que elas moldassem as Jaçanãs, que eram moças fugidas das tribos mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias do Templo de Apolo.
Aqui estamos, com a mesma missão que recebemos um dia, em outros tempos: auxiliar, compreender e cuidar da nossa Clarividente.
Nossa missão já não é socorrer os soldados feridos fisicamente nos campos de batalha nem as famílias desgarradas, mas, sim, auxiliar, juntamente como os soldados do exército de Pai Seta Branca, a Humanidade, que se encontra perdida e ferida espiritualmente, numa batalha inglória pela posse das coisas materiais.”
(Adjunto Yuricy, s/d)

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