Tronos Milenares

Trono milenar a esquerda do Pai Seta Branca (Para Ninfa Lua)


"Olha meus filhos, em Cristo Jesus, eu fiz aqueles dois Tronos ali (apontando para os Tronos Milenares, ao lado da imagem de Pai Seta Branca), assim naturalmente, nós batizamos como Tronos Milenares... Junto aos olhos de Pai Seta Branca. Ali se recebem Espíritos Milenares... muitos que vêm dessas tiranias, da escravidão, Senhores de Escravos, assim, ex-combatentes, ódio, velhos Generais dessa guerra, Espíritos de Roma, Egito...” Tia Neiva em gravação sem data.
Falar dos Tronos Milenares é considerar primeiramente o alerta de nossa Mãe Clarividente: “são espíritos milenares, muitos dos tempos de Roma, do Egito, de antes de Cristo”.

Não vamos ali para “conversar com nosso cobrador”! O espírito que está ali vive por séculos dentro do Plano Etérico da Terra! Desvendou os mistérios da magia horizontal e especializou-se no agregar de forças do magnético animal e manipulação de outros espíritos. Sua a Lei é o “toma-lá, dá-cá – dente por dente, olho por olho”. Verdadeiros magos negros, manipuladores de consciências, reis de cavernas e senhores de legiões de espíritos. Atuam em povos inteiros, em tragédias de grande alcance que desprendem uma quantidade indescritível de energia a ser aproveitada dentro do etérico da Terra.
Não vão ouvir sua voz melosa falando de Jesus! Para eles Jesus foi um fracassado que morreu sem cumprir sua missão. A maioria reconhece e respeita a Deus. Certa vez uma entidade destas chegou aos Tronos, frente a dois Arcanos e antes de qualquer coisa disse: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”. Desmontou os médiuns na hora e quase saem dali doutrinados ao invés de cumprir a missão que se propuseram.

Para enfrentar um Trabalho como esse, requer um longo preparo e ainda muita disponibilidade para continuá-lo, pois dificilmente ele terá fim em um único encontro. O Trino Araken contava que havia um espírito destes que já tinha mais de décadas em contato com ele mesmo e não havia quase nenhuma possibilidade de encaminhá-lo, pois embora ele até desejasse, temia pela vingança de tantos que já havia destruído.

Somos muito pequenos frente à experiência milenar destas entidades imersas por milênios nos submundos. Respeitá-los é o primeiro passo, e se não houver conteúdo para conversar, que não os incomode! É bastante arriscado perturbar quem você não tem condições de sequer encarar.
Não adianta intelectualizar a prosa, pois uma conversa intelectual normalmente é aborrecida e eles não têm tempo a perder. A única arma capaz de sustentar um encontro destes é o verdadeiro amor! Não importam tanto as palavras, mas sim a emanação com a qual vêm revestidas. Se existir um pingo de vaidade na solicitação deste encontro... Salve Deus! Será descoberta e provavelmente exposto ao ridículo! Ou ainda pior, será manipulado pela própria energia e ingressará nas sombras da aura de um ser muito poderoso.

O Trono Milenar é poderoso portal de desintegração onde recebemos, para doutrinar e para evangelizar, sábios e sagazes espíritos de antigos cientistas, reis, líderes religiosos e políticos, chefes de numerosas legiões.
São convidados pela Espiritualidade Maior, e nossa atenção deve ser redobrada com esses espíritos. Pois eles procuram nossos pontos fracos para nos conduzir para sua influência, e se possível passarmos a ser seus seguidores. Não se pode medir forças! Além da vaidade, a arrogância é um sinal que detectam com facilidade e usam contra você mesmo.
Somente a real pureza das intenções e o amor incondicional pela missão é que podem conduzi-lo ao caminho para algum sucesso.
Ir buscar um “cobrador” nos Milenares??? Salve Deus! Somente um insensato faria isso! Pode até ser que um espírito destes tenha um reajuste com você, mas pode ter certeza que face ao império que hoje ele comanda, você é o menor de seus problemas. Um espírito milenar não fica preocupado com pequenas cobranças do passado, tem uma legião, uma caverna ou um reino para administrar!
Por tanto... Não vá em busca do que ainda não está preparado para enfrentar. Quando a hora chegar, e “se” ela chegar, tudo acontecerá naturalmente e a missão se delineará de maneira clara.
Os espíritos são convidados, pela Espiritualidade Maior, para conhecerem nossos trabalhos e nosso Templo. Conduzidos por IFAN, o Cavaleiro Ligeiro, não são obrigados e nem conduzidos à força, mas, sim, atendem a um convite e, portanto, devemos recebê-los como convidados de honra.
Não podem entender nosso trabalho, pois desconhecem o Amor, a Tolerância e a Humildade!


Condições mínimas para trabalhar nos Tronos Milenares

OS Mestres devem ter cursado curso de 7º Raio e é indispensável a presença de um Trino ou de um Arcano. No lado da mão direita de Pai Seta Branca estão os Tronos para trabalhos com Ajanãs e a esquerda, Ninfas Lua.


Mestre Kazagrande – Adjunto Anavo
5º CURSO DE CONHECIMENTOS DOUTRINÁRIOS
Templo Anavo do Amanhecer – O Exílio do Jaguar
Cochabamba - Bolívia

O Vale das sombras


O Vale das Sombras é uma universidade criada em um plano etérico, muito perto da Terra, onde espíritos de grandes cientistas, filósofos, teólogos, políticos e outros de grandes conhecimentos e cultura se deixam ficar.
Julgando-se donos da verdade recusam-se a aceitar a evolução pelas Leis Crísticas, não reencarnando e atuando sobre outros intelectuais e políticos encarnados, para que possam ampliar suas influências espirituais, de modo a que, depois do desencarne, possam eles se transformar em seus seguidores, aumentando suas legiões.
Uma das mais perigosas e atuantes legiões do Vale das Sombras é a dos Falcões.
A influência desses espíritos do Vale das Sombras se faz, na Terra, de várias maneiras: ensinam a fabricação de armas potentes, estimulam às guerras e revoluções, as ditaduras e impérios, além de provocarem fenômenos de comunicação gravados em vídeos e em áudio, de forma a manipular os encarnados.
Escravizam outros espíritos e provocam sua modificação em diversas formas. Fazem mistificações, incorporando como se fossem Espíritos de Luz, com as mãos abertas e comunicando mensagens enganosas. Exigem permanente atenção do Doutrinador, embora, na nossa Corrente, a sua presença se faça no Trono Milenar.
Quando um grande intelectual ou cientista desencarna e ainda não foi atuado pelo Vale das Sombras, legiões tentam capturar aquele espírito que, caso tenha o merecimento, será protegido pelos Espíritos de Luz. Costumam se apresentar como cientistas milenares, comandantes das trevas e devemos ficar sempre alerta, pois muitos conseguem se fazer passar por pretos velhos e caboclos.


Mestre Kazagrande – Adjunto Anavo
5º CURSO DE CONHECIMENTOS DOUTRINÁRIOS
Templo Anavo do Amanhecer – O Exílio do Jaguar
Cochabamba - Bolívia

Estrela de Nerhu ou ESTRELA SUBLIMAÇÃO


A Estrela de Nerhu ou ESTRELA SUBLIMAÇÃO é fonte de energia da transição para uma nova era e, com a Estrela Candente e o Turigano, forma a perfeita simetria que completou a triangulação de forças dos Grandes Iniciados.
Traz toda uma nova energia espiritual, espíritos que formaram uma civilização super avançada, e que, com o tempo, nos trarão grandes inovações. Foi ela quem guiou os Magos do Oriente quando no nascimento de Jesus, o marco desta era, o II Milênio.
Nerhu foi um grande sacerdote do Antigo Egito que conseguiu unir e cruzar essas forças, em trabalho de grande precisão, no qual de purificavam e reforçavam as forças dos sacerdotes do Templo de Karnak, onde está o Oráculo de Amon-Rá, quando o nível de impregnação, pelas cargas negativas do povo que se reunia ao redor do Templo, chegava a altos níveis.
Tia Neiva fez grande preparação para implantar este trabalho. Houve, até, uma Estrela Candente especialmente montada, com a troca de lugares dos mestres e ninfas, com os Ajanãs ocupando os esquifes e os Doutrinadores nos projetores Lua e nos banquinhos, junto aos esquifes.
Agora, sua força se faz presente para nos guiar para o III Milênio, no cruzamento das forças das Estrelas.
Regida pelos Grandes Arcanos, é um trabalho preciso e exige harmonia e concentração de quem dele participa.
O Ministro Aganaro é o responsável por toda a harmonização e manipulação dos raios das Estrelas e das pesadas cargas das Esmênias. O Ajanã que representa o Ministro Eganaro deve ser Vancares, para ter condições de manipular as forças do ritual, conduzindo os raios que chegam para seus projetores na medida ideal e necessária ao perfeito cruzamento destas mesmas forças, operando durante todo o ritual como um estabilizador de forças, distribuindo-as de acordo com o potencial de cada um dos respectivos representantes das Estrelas que estão projetando seus raios: Gairo, Agamor, Agero, Enuro, Nezaro e Riva. Ali se faz presente o próprio Pai Seta Branca, manipulando o conjunto de forças.
Junto ao Vancares atua o Cavaleiro da Lança Verde, o poder da mente, direcionando e manipulando as forças em conjunção que vão atuar nos pacientes e nos mestres e ninfas ali reunidos.
Por tudo isso, pelo elevado grau de forças envolvidas no trabalho, é exigida a máxima concentração de todos os seus participantes.
Com seu ritual contido no Livro de Leis, as observações se dirigem às ninfas que vão ser Esmênias, que representam as virgens que eram sacrificadas, cujos gritos de pavor diante da morte liberavam a energia necessária para a realização dos fenômenos que, à época, ocorriam. As ninfas se concentram no Turigano, com seus mestres, e portando suas lanças. No momento em que o trabalho é aberto, na Estrela Sublimação, também se abre o canal de força no Turigano, e as forças de que elas serão portadoras começam a ser manipuladas no Plano Espiritual. É um momento perigoso, pois são forças das quais não temos a menor noção, e as ninfas e mestres devem manter-se concentrados e em harmonia, evitando falar, movimentar-se e, principalmente, fumar.
Os Núbios eram um povo ao qual eram entregues, no Antigo Egito, diversas tarefas de confiança, formando uma classe acima dos escravos. Trabalhavam nos templos, nos palácios. No Templo de Karnak haviam cerimônias em que nove Núbios carregavam um andor onde estava o Deus Velado, Amon-Rá, onde se originou a denominação de Santo Nono.
As Esmênias Compõe o Santo Nono - cinco Ninfas Lua e quatro Ninfas Sol (5 + 4 = 9) -, e levam para a Estrela de Nerhu cargas negativas que não temos como aferir. Sabemos, apenas, por Koatay 108, que são imensas e poderosas, tendo as Esmênias toda a responsabilidade por sua condução.
Por isso é feita a corrente magnética, entre o Turigano e a Estrela Sublimação, que geram um campo magnético que impede a dispersão de irmãozinhos inluz que, conduzidos pelas Esmênias, podem querer escapar dali, bem como impedem que alguma Esmênia, tomada pelo pânico, deixe o cortejo.
Quando chegam ao portão, são impedidas de entrar por não contarem com qualquer proteção. Vêm, então, as Niatras, mensageiras de Nerhu, que controlam as forças de desintegração da Estrela, e pedem que o representante do Cavaleiro da Lança Vermelha dê proteção ao Santo Nono, que, então, podem entrar no recinto.
As Samaritanas, no início do trabalho, trocam a posição do perfume e do sal, ficando este à esquerda, para permitir que o Regente Arakém use o perfume para fazer a Cruz de Ansanta nas costas do Vancares. Depois que o cortejo passar, com o Regente Tumuchy conduzindo o Vancares, trocam-se as posições, ficando o sal à esquerda e o perfume á direita das Samaritanas.
O trabalho precisa de duas missionárias Dharman Oxinto, que se sentam à esquerda do projetor do Tumuchy. Quando sai o cortejo para levar a morsa ao Vancares, após a emissão da Yuricy, a 1ª ninfa à esquerda do projetor se coloca, junto com a Yuricy, atrás da corte, sendo seguida pela outra Yuricy, que é acompanhada pelo Padrinho do Comandante. A Dharman Oxinto passa pelo projetor do Vancares e pára, voltando-se para o projetor, aguardando a preparação do Ajanã. Colocada a morsa e feito o canto do Ajanã, o cortejo prossegue, e a Dharman Oxinto continua na corte, junto com a Yuricy, até que retorne com o Mestre representante do Tumuchy que levou o Vancares a seu projetor.
Quando o Santo Nono entra, a 2ª ninfa Dharman Oxinto se desloca, junto com a outra Yuricy, até onde estão as Samaritanas, onde pega a bandeja com as taças, e a Yuricy pega o vinho, para servir aos componentes do Santo Nono, após estes terem se anodizado com sal e perfume. A Dharman Oxinto pega a bandeja com duas taças, e a Yuricy coloca o vinho nas taças. A Dharman Oxinto leva a bandeja, num gesto simples e ritualístico, à altura do plexo, junto ao corpo, e, elevando a bandeja, serve ao casal. Terminando de servir aos sete pares, Dharman Oxinto e Yuricy retornam aos seus lugares.
Após se servirem do vinho, as Esmênias são conduzidas aos esquifes, onde fazem suas emissões em conjunto e se deitam, ficando seus mestres atrás, de pé. Principalmente as ninfas Lua, que não estão acostumadas a deitar no esquife, devem ser orientadas para que se deitem com os braços estendidos para a frente, com as mãos espalmadas sobre o esquife, a testa encostada, de frente, na sua superfície.
Outra atenção deve ser dada pelo mestre que, no projetor de Araken, faz a Contagem: ali, esse trabalho é direcionado para o resíduo de cargas que possam ter ficado da Mesa Evangélica, e não deve ser pedida, inicialmente, a mentalização de pessoas, locais, governo, etc. O princípio da Contagem deve estar voltado para a desimpregnação de cargas negativas dos médiuns, algum resíduo que possa restar da Mesa Evangélica, e, depois, então, deve o mestre representante de Arakem puxar as diversas forças da Contagem (das matas, das águas, etc.) para a recuperação daqueles que participaram do trabalho.
O poder da Estrela de Nerhu é tão grandioso que, com o tempo e o avinhamento, irá permitir fenômenos de materialização e aparição de espíritos de outras dimensões, por ação do Oráculo de Agamor, que recebe e manipula as forças dos três Oráculos - de Simiromba, de Olorum e de Obatalá - e faz seu cruzamento, resultando em um conjunto de forças especiais e de caráter específico, destinadas a ir enfraquecendo a proteção do neutrom, de modo a permitir que seja feita muito lentamente a conjunção de dois planos - o visível e o invisível -, de acordo com a capacidade de controle dos fenômenos, desenvolvida pelos Jaguares do Amanhecer.
Após a Contagem, os mestres ajudam às ninfas a se levantarem dos esquifes, e inicia-se a saída, com facultativa distribuição de flores.
Inicialmente, o Sanday acontecia somente aos sábados, às 16 h. Em abril/99, os Trinos Presidentes decidiram que fosse realizado, também, às 21 h das quartas-feiras. Em outubro/2000 foi estabelecido o funcionamento diário da Estrela Sublimação às 16 horas (exceto aos domingos, quando inicia às 20 horas) a fim de proporcionar oportunidade aos mestres e ninfas que vêem, de outros Templos, para a realização da Estrela Candente.

· “A partir de agora, vamos adquirir uma linha de cultura para um trabalho de alta precisão, que é o trabalho da Estrela de Nerhu, a Iniciação dos Arcanos. Ela vem com forças que vão além do nosso Interoceptível em termos de receptividade, e vocês vão se colocar em condições de executarem este trabalho de precisão. Se começarmos a assimilar esta cultura para esta nova fase, se criarmos esta consciência e procurarmos entender a grandiosidade do transcendente que somos, então não há problema de estarmos à altura do trabalho a ser realizado. A convicção íntima e a conscientização deverão acompanhar o Jaguar, permanentemente, em suas vidas. Estamos, agora, entrando diretamente na força iniciática do Vale dos Reis. A partir do momento em que você for credenciado para a Estrela Testemunha, você passa a receber algo mais em seu Interoceptível além das suas heranças naturais.” (Trino TUMUCHY – “Curso sobre as Estrelas”)

PYTIA



Pytia foi a Grande Sacerdotisa do Oráculo de Delfos (*), tendo como missão preparar aquele mundo para a vinda de Jesus, aconselhando reis e nobres que chegavam a ela para consultá-la sobre assuntos de diversas naturezas, ligados ao poder, às guerras e às realizações sociais e de caráter particular, e que ficavam fascinados pelos fenômenos que a pitonisa produzia pelos poderes da Alta Magia.
Pelos encantos de Pytia aqueles reis foram aceitando a idéia do Deus Único, do Deus do Amor, na preparação dos povos para o cristianismo.
Quando foi submetida a um julgamento - o que acontecia sempre que houvesse dúvida sobre a mensagem de uma pitonisa - Pytia produziu, pela primeira vez, o fenômeno do rufar dos tambores. Entre a entrada do Templo e o anfiteatro existe um caminho, onde os guardas se postavam com tambores. A cada passo que a pitonisa a ser julgada percorria, rufava um tambor onde ela passava, de modo que o povo reunido no anfiteatro percebia sua aproximação.
Quando Pytia já estava diante de seus juizes, provou sua força fazendo com que, independentemente dos soldados, todos os tambores rufassem ao mesmo tempo, sendo, então, reconhecidos seus poderes. Esse fenômeno ela reproduziu em Atenas, quando comprovou seus poderes a Leônidas, para libertar a Rainha Exilada, como se revive no Turigano.
Pytia organizou as Falanges Missionárias de Yuricy, Jaçanãs, Muruaicys e Dharman Oxinto, após a instalação da Cruz do Caminho no Delta do Nilo.

• “Pytia, embora divina, também era humana.
Com o tempo e devido ao excesso de profecias, que lhe exigiam jejum de vários dias, Pytia, após cada oráculo, desfalecia e sua recuperação requeria vários dias de repouso.
Daí a razão dela escolher jovens, cujos maridos estavam sempre nas guerras, para auxiliá-la em sua missão.
Estas jovens - as Yuricys, que quer dizer Flor do Campo na linguagem indígena - percorriam as planícies gregas e macedônicas, socorrendo, sob sua inspiração, os soldados feridos em combate, as famílias desgarradas de suas tribos, etc.
Uma delas, a Primeira Yuricy, indígena do Espaço, enviada de outros planos, era a Mestre da Ordem das Yuricys.
Como elas não incorporavam nem profetizavam, Pytia, pressentindo a morte física, determinou que elas moldassem as Jaçanãs, que eram moças fugidas das tribos mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias do Templo de Apolo.
Aqui estamos, com a mesma missão que recebemos um dia, em outros tempos: auxiliar, compreender e cuidar da nossa Clarividente.
Nossa missão já não é socorrer os soldados feridos fisicamente nos campos de batalha nem as famílias desgarradas, mas, sim, auxiliar, juntamente como os soldados do exército de Pai Seta Branca, a Humanidade, que se encontra perdida e ferida espiritualmente, numa batalha inglória pela posse das coisas materiais.”
(Adjunto Yuricy, s/d)

A PREPARAÇÃO


A preparação visa mediunizar o mestre ou a ninfa para poder realizar seu trabalho espiritual no Templo.
PREPARAÇÃO EM CONJUNTO - Na Abertura dos Retiros e dos Trabalhos Oficiais, os mestres e ninfas se posicionam em filas a partir da Pira.
O 1o. Presidente fica diante da Presença Divina, e a fila de mestres inicia à sua direita, começando a fila das ninfas à sua esquerda. Não devem os componentes das filas ficarem muito juntos. O ideal seria um espaço de cerca de 20 cm entre cada um.
O Presidente dá o sinal - bate palmas uma vez - e todos começam a cantar Mayante (*). Os Presidentes fazem sua preparação, emitindo também a chave de Abertura da Corrente Mestra, e, após deixarem a Pira, a primeira da fila das ninfas faz sua preparação, seguida pelo primeiro da fila dos mestres, assim seguindo, alternadamente, fazendo os cruzamentos na Parte Evangélica, até passarem todos.
Somente no Angical não se fazem os cruzamentos, sendo feita a preparação apenas na Pira.
Nos casos em que haja muitos médiuns, Koatay 108 autorizou a preparação coletiva, visando evitar aglomerações e desequilíbrios.
PREPARAÇÃO INDIVIDUAL - Se o médium chegar estando o trabalho no Templo já aberto, deve proceder à sua preparação individual, agindo como descrito no primeiro tópico. Deve se colocar, inicialmente, na fila, mestres do lado direito da Pira e ninfas do lado esquerdo. Quando chegar diante da Presença Divina, deve se colocar atrás do mestre ou da ninfa que estiver fazendo sua preparação, aguardando sua vez para também emitir a chave.


Logo que chega diante da Presença Divina, na Pira (*), o médium ergue seus braços estendidos, à altura do ombro, com as mãos quase se tocando, dedos entreabertos, e, de olhos fechados, emite a chave:
“SENHOR, SENHOR, FAZE A MINHA PREPARAÇÃO PARA QUE NESSE INSTANTE POSSA EU ESTAR CONTIGO!”


Em seguida, contorna a Pira, e faz o primeiro cruzamento: com os braços levantados diante do Aledá, emite:



“MEU SENHOR E MEU DEUS!”

 Prossegue sua jornada, passando por fora das colunas da Parte Evangélica, e, no centro da base da Mesa, faz o segundo cruzamento: voltado para a Mesa e, com os braços erguidos, emite:

“MEU SENHOR E MEU DEUS!”


Está pronta a Preparação, e o médium pode dirigir-se a qualquer trabalho. O ideal é que comece com sua participação na Mesa Evangélica, para tirar alguma carga que tenha trazido consigo.
Caso não faça a Mesa, deve dirigir-se ao Castelo do Silêncio, onde, de 3 a 5 minutos, buscará harmonizar-se. Ao entrar no Castelo do Silêncio, serve-se do sal e do perfume, faz a reverência e, mentalmente, emite: “Ó, JESUS, FAZE DE MIM CONFORME TUA SANTA VONTADE!”. Senta-se e fica em concentração.

Caso haja impedimento para ter acesso à Pira, deve ir até diante do Pai Seta Branca e ali faz sua preparação, apenas emitindo a chave da preparação como se estivesse diante da Presença Divina, na Pira.

É claro que não fará os cruzamentos. Nesses casos é imprescindível sua concentração no Castelo do Silêncio antes de iniciar seus trabalhos.

Fonte: Mestre José Carlos - Trino Triada Tumarã