HISTÓRIA DOS PRÍNCIPES MAYA


PRÍNCIPES MAYA – DO PASSADO AO VALE DO AMANHECER...
A Falange de Principes Mayas vai muito além de uma Falange Missionária, esta Falange é uma verdadeira Raiz sobre este plano, que junto a Pai Seta Branca teve a oportunidade de se firmar neste Terceiro Milênio, no Vale do Amanhecer.
Trazendo as Heranças de Yucatã, vindos também na força deste grandioso Ministro e que seu representante não quiz assumir esta responsabilidade, por motivos pessoais, quando Tia Neiva o transmitiu a missão de ser o responsavel pela vinda deste poder a Terra. Em razão disto, além das espirituais, Tia Neiva passou a missão de guiar e trazer estas forças a sua própria Regente, a pessoa que representava todo poder de Koatay 108, a Mestre Edelves, e esta como verdadeira Missionária e seguidora das orientações de Pai Seta Branca assumiu esta Missão junto ao Ministro Yuricy.
“...Edelves, filhos, emitiu o poder e buscou o poder sobre todas as coisas. E na Cabala de Yucatã, na Cabala de Ariane, e na Cabala de Mestre Sol e Mestre Lua, soube se conduzir por tudo aquilo que ela se formou e se fez representar...”.
Ministro Yuricy – 06.
MAS TAMANHAS ERAM AS HERANÇAS, RESGATES E PODERES TRANSCENDENTAIS QUE ESTA TRAZIA ESPIRITUALMENTE QUE A PRÓPRIA TIA NEIVA TEVE QUE COLOCAR SUA MÃO E SEUS PODERES SOBRE ESTA FALANGE, AMADRINHANDO PARA QUE NADA DAQUILO QUE JESUS PERMITIA VIR PUDESSE SE PERDER. E sobre esta falange podemos analisar um pouco do que trás e representa neste trecho da mensagem do Ministro Yuricy:
“...Principes Mayas na origem da Força Cabalística que vos governa e vos
governará por todos os dias de vossas vidas, somente a árdua Lei de Seta Branca, na vigilância constante do Adjunto Yuricy, permitiram que vós chegassem ao ano de 2004, ofertando à corrente Cabalística de Simiromba, correntes magnéticas luminosas, poderes transcedentais das vidas sobre todas as vidas deste Planeta, porque Principes Mayas, tens nas vossas Heranças a Herança física do homem neste Planeta. Voltas, caminhe de volta às cordilheiras, encontre vossos destinos no caminho de volta a vossas origens e Koatay 108, Madrinha deste poder, no simbolismo do Adjunto Yuricy, na vigilância de um poder firme nos propósitos da conquista do 3° Milênio, já vos resplandece o Sol Simétrico que vos governa, o Sol Simétrico que vos conduziu até aqui e que vos eleva na nobreza de vosso Espírito luminoso e transcendental para encontrar os encantos dos Tumuchys nas cordilheiras silenciosas, nas origens de uma vida. Lembro-vos, filhos, Principes Mayas unificados à Senhora da Cabala – Ninfa Yuricy – juntando forças quando
naquela era distante, na desintegração das forças, quebrando as Leis da Cabala
que vos fizeram voltar para conquistar o mundo, remontando tempos, revivendo a vida do homem sobre a Terra, as vossas impregnações cármicas, físicas, ainda vos conduzirão e jamais vos afastarão de ti, porque Principes Mayas tens na impregnação ectoplasmática a essência da razão que vos faz viver nesta Terra e tão somente isso, porque o teu amor divino no teu coração é resplandecente. A tua vida missionária é luminosa e somente o poder da Cabala vos permitirá unificar essas duas forças na cura desobsessiva e assim alcançará o espírito de verdade, a Koatay 108, que para sempre será a vossa Madrinha de vós outros por todos os séculos sem fim. Salve Deus!...”
Ministro Yuricy – 27/11/04.
O PODER INICIÁTICO CABALÍSTICO DESTA FALANGES NÃO NEM SER IMAGINADO VERDADEIRAMENTE, POIS ULTRAPASSA NOSSAS. TRATA-SE DE UM POVO QUE VEIO COLONIZAR ESTE PLANETA EM ERAS ANTIGAS, ORIUNDOS DE CAPELA.
FORAM EQUITUMÃS, TUMUCHYS, JAGUARES E QUE POR POSSUIREM EM VOSSAS HERANÇAS, VOSSAS INDIVIDUALIDADES A NOBREZA, OPODER E A SABEDORIA DAS FORCAS DAS CABALAS TIVERAM MUITAS DIFICULDADES DE SE MANTEREM SOB A LUZ DOS GRANDES INICIADOS, QUE VINHAM NAS AMACÊS TRAZEREM AS BÊNÇÃOS ÀQUELES IRMÃOS EXILADOS DO PLANETA MÃE. SENDO ASSIM FORMARAM NA PENÍNSULA DO YUCATÃ UMA TRIBO, os MAYAS DE YUCATÃ, VINDOS DE TODO UNIVERSO, SÁBIOS QUE PASSARAM POR AMON-RÁ, RAMSÉS, NEFERTITE ALÉM DOS PRIMÓRDIOS EQUITUMÃS e TUMUCHYS, VIERAM MAIS UMA VEZ PARA TENTAR SE EVOLUIREM, TRANSFORMAREM O MAL EM BEM, TRANSFORMAREM OS SEUS CORAÇÕES ENDURECIDOS PELAS VIVÊNCIAS EM FONTES DE LUZ E AMOR, DESCERAM DAS CORDILHEIRAS PARA A ESTRELA TESTEMUNHA, MAS SE PERDERAM... PASSARAM POR ESPARTA, ESPÍRITOS ESPARTANOS, E LÁ MARCARAM COM SANGUE TODOS AQUELES QUE OUSARAM CRUZAR OS SEUS CAMINHOS, RODARAM O MUNDO EM VIVÊNCIAS COM PODER E AMBIÇÃO ATÉ CHEGAREM A YUCATÃ, Salve Deus, ERA ALÍ, ALÍ EM YUCATÃ COMO MAYAS, QUE TINHAM TODA A SABEDORIA PELAS ESTRADAS PERCORRIDAS, era alí, ERA ALÍ QUE TINHAM A GRANDE E FELIZ OPORTUNIDADE DE VOLTAREM PARA JESUS, DE VOLTAREM PARA SUAS ORIGENS, MAS INFELIZMENTE FRACASSARAM, "FRACASSARAM POR NÃO SABEREM AMAR" VIRAM A LUZ ATRAVÉS DAS AMACÊS QUE OS ASSISTIAM E PROTEGIAM e MESMO ASSIM FRACASSARAM, DEIXARAM QUE RESSURGISSEM DE VOSSAS INDIVIDUALIDADES O ORGULHO, A VAIDADE INFINITA, O ESPÍRITO MERCENÁRIO E QUE ISSO TOMASSEM VOSSAS MENTES E VOSSOS CORAÇÕES mais uma vez.
(Vide Cartas da Tia)
Depois de terem seus corpos físicos desintegrados ficaram na orbe terrestre, e mais uma vez podemos ver que a misericórdia de Deus não tem limites, voltaram, começaram a reencarnar no meio dos selvagens que até então ficavam afastados dos verdadeiros povos Mayas.
“...e o povo, naquela era distante onde Aknaton e Amon-Rá viviam os poderes
do Egito, o Sol e a Lua unificavam poderes sobre o povo Maya, e juntos, filhos, Koatay 108, testemunhando perante a Jesus e a Pai Seta Branca, Trouxe esta força milenar dos Equitumãs, na Herança do Mestre Jaguar – O Príncipe Maya...”
Ministro Yuricy – 27/11/04.
E aqueles espiritos que tinham vontade de se regenerarem, que queriam continuar na trajetória em busca da evolução, reencarnavam porque voltamos quantas vezes se faça necessário, para curarmos as cicatrizes marcadas em nossos espíritos.
Então aqueles selvagens tomaram os lugares que antes eram dos Grandes Mayas e hoje os Mayas conhecidos pela ciência e pela história são estes selvagens de outrora, porque os primeiros foram desintegrados pelas Amacês. Mas não podemos esquecer que aqueles desencarnados voltaram, através das encarnações no meio selvagem, possibilitando o avanço cientifico-tecnológico deste povo e que hoje a
História descobre mais a cada dia. Então podemos utilizar deste passado que a
história comprova, como nosso passado também, e encontramos no meio destes
selvagens velhos hábitos crueis que somente nós podiamos possuir, além dos
grandes avanços cientificos que possuíamos registrados em nossos espíritos, fazendo com que aquele povo que tomaram nossas regiões também avançavem com os nossos conhecimentos. Porque neste povo nós também fizemo-nos presente através da reencarnação.
Passado triste, mas que não podemos deixar de ver as grandes realizações e
avanços que também tivemos, muitos daqueles espíritos conseguiram a evolução. Espíritos que originalmente possuiam o Amor Incondicional, a Felicidade, a União e um conhecimento sem limites, pois todo o conhecimento adquirido junto aos Equitumãs, Tumuchys, Egito na figura de Aknaton e Amon-Rá e outros... se fazia vivo em suas mentes, trazendo a esta nossa vivência todo um avanço. Aqueles que viviam de acordo com as leis, não querendo desafiar os Deuses, Grandes Iniciados, e não querendo ser mais do que aquilo que podíamos ser conseguiram retornar as origens, as cordilheiras que descemos, porque :
“A cordilheira ainda nos espera...” Príncipe Ariane – 06.
Hoje, no Vale do Amanhecer, temos a possibilidade de invocar todos estes poderes um dia manipulados por nós, através de nossas individualidades e de nossas emissões. Trazemos tudo até nós, na realização de nossas jornadas. Porque o Príncipe Maya é um guardião, é um guerreiro que através dos tempos se modificou e junto a Tia Neiva virou as suas armas contra si mesmo e dizendo ao Cristo: “Fira-me quando meu pensamento afastar-se de ti”. Somos uma uma raiz do amor e da felicidade, trazendo heranças dos Ciganos da Rússia, de grandes realizações físicas e Espirituais daquele povo.
“A alegria, porém, filho, é uma característica do Príncipe Maya, somos Mayas, guerreiros e para sempre guerreiros. A tristeza não abaterá jamais sobre o Príncipe Maya porque trazemos a esperança desta felicidade que se não
alcançada, porém alimentada pela esperança de nossa alegria...”
Príncipe Ariane – 06.
TAMBÉM COMO GUERREIROS INVOCAMOS OS PODERES TRANSCENDENTAIS do EGITO, deESPARTA, da RÚSSIA, da AMÉRICA e etc... SÃO FORÇAS QUE TRAZEMOS PARA a CONTINUAÇÃO da MISSÃO do JAGUAR NESTE TERCEIRO MILÊNIO e nossa própria caminhada como missionários e Jaguares, TRAZEMOS TAMBÉM A TRISTE RECORDAÇÃO DE QUE QUANDO QUISERMOS SER MAIORES DO QUE DEUS, e das LEIS QUE NOS REGEM O PIOR PODERÁ ACONTECER, COMO ACONTECEU EM YUCATÃ, NAQUELA TRISTE NOITE.
“...porque filho, o Principe Maya sempre viverá sobre o jugo da terra em que
semeia, porque o Principe Maya vem para semeiar e nem sempre para colher, e o jugo do homem, muitas vezes dificultará este poder preciso da terra...”
Príncipe Ariane – 06.
Salve Deus !!!

A Mesa Evangélica



Por : Adjunto Yumatã, Mestre
Caldeira,

A  Mesa Evangélica, talvez o mais simples e um dos mais importantes trabalhos, pois funciona como a “bateria” da nossa Corrente-Mestra! Por isso, é o primeiro trabalho a ser aberto no Templo e deve ser o último a ser encerrado.


O comandante da Mesa, ao realizar a abertura do  trabalho, está “avisando” ao plano etérico que a Mesa já vai funcionar e que os espíritos sofredores já podem ser “enviados”
pela Espiritualidade.
O comandante também deve ficar em sintonia total com o trabalho, procurando harmonizá-lo emitindo o “Pai Nosso” sempre que julgar necessário.
A Mesa Evangélica existe, no plano físico, com o vértice do triângulo (farol-mestre) voltado para o Aledá e, no campo etérico, forma um triângulo invertido com a base “em
linha” com a elipse onde fica a figura do caminheiro.


Os faróis servem para interromper a seqüência de pólos negativos (Ninfas e Mestres Luas incorporados por sofredores), senão teríamos um trabalho desequilibrado.
Ao montarmos uma Mesa, devemos tentar intercalar Ninfa Lua e Mestre Lua, principalmente entre o farol-mestre e a Elipse com o Caminheiro. Isto, pois a Ninfa Lua é a força
“giratória” e o Mestre Lua, força “geradora-giratória”; deverá existir uma Ninfa Lua ao lado de cada farol e entre os Mestres Luas.
Na Mesa etérica, temos “os mentores responsáveis por este trabalho”: Pai João, Pai Jangô e Pai Zambú. Quando ainda não havia a chave de abertura, o comandante abria a
Mesa, dizendo: “Em nome de Pai João, de Pai Jangô e Pai
Zambú...”.
Pode acontecer de um exú permanecer no Templo e, graças aos mentores, vai ouvindo as emissões, os mantras, vai recebendo as energias dos trabalhos e da Corrente-Mestra, até
ficar em condições de ser doutrinado na Mesa Evangélica; é, então, “anestesiado” e levado para lá. Por isso, o Doutrinador não deve tocar na Ninfa Lua/Mestre Lua, pois o contato físico
pode causar um “choque” energético no aparelho.
O espírito “anestesiado” é levado e encaminhado às legiões, ao Canal Vermelho, às grandes filas, onde recebe ensinamentos e vai sendo “doutrinado”: é assim que um espírito
que cultivou o ódio durante anos pode voltar ao seu caminho evolutivo.
Este trabalho é o mais simples e um dos mais importantes, pois é através dele que muitos espíritos têm a oportunidade de “voltar à Deus”; e, quando trabalhamos na Mesa
Evangélica, temos de estar preparados para a prática da Lei do Auxílio e não para buscarmos resolver nossos problemas pessoais.
A Mesa Evangélica deve funcionar de quinze a vinte minutos, no máximo, para não sobrecarregar os médiuns de incorporação (numa mesa de vinte minutos, por exemplo, um
Apará incorpora em torno de 30 sofredores). Quando o comandante da Mesa toca a sineta, a Mesa etérica se encerra e os mentores responsáveis param de enviar os espíritos a serem
doutrinados através das Ninfas Luas e Mestres Luas que os incorporam, mas podem haver os retardatários. Por esta razão, o comandante deve aguardar um pouco antes de iniciar o
encerramento da Mesa Evangélica.
A contagem na Mesa deve ser ímpar no total, com um mínimo de sete médiuns de incorporação. Assim, por exemplo, uma mesa pode ser composta de oito médiuns de incorporação em cada lateral e três na base do triângulo, totalizando dezenove
médiuns, número ímpar no total.
O trabalho realizado na mesa é de um poder imenso: houve uma ocasião em que Tia Neiva, numa outra dimensão, ouviu de um espírito, já na lei do auxílio e que três meses antes
teve a oportunidade de passar pela Mesa Evangélica: “eu peço à Deus todos os dias, por aquele casal que me proporcionou esta evolução”!
A limpeza da aura do Apará é muito importante para reduzir o “limbo esverdeado” daquele sofredor incorporado; o ódio que ele cultiva, aumenta o “limbo” e o faz sofrer, e a limpeza alivia sua dor. A aura dos faróis têm de ser limpa pelos
Doutrinadores sempre que forem mudar de lado no triângulo da Mesa; entretanto, os mesmos não têm de ficar se enfileirando um atrás do outro – se já houver um Doutrinador aguardando o outro “limpar o farol” este Doutrinador pode passar pelo “farol”
sem limpá-lo.
Outro cuidado que deve ser tomado é o Doutrinador ficar circulando ao redor da mesa, em sentido horário, e, não, ficar parado atrás de um médium de incorporação, aguardando
sua vez de doutrinar, pois é através desta movimentação que se obtém a manipulação das energias negativas, vindas com os sofredores, com as positivas da Corrente-Mestra.
Após oo encerramento dos trabalhos, espíritos são designados para promover uma limpeza das energias pesadas deixadas ao redor da mesa devido às limpezas nos médiuns de
incorporação e nos faróis.

A Mesa Evangélica pode funcionar em conjunto com o
Leito Magnético.

O QUARTO REI MAGO


(a partir  um texto de Henry Van Dyke)

Desde o inicio conhecemos a história dos três reis magos que viajaram do Oriente para Belém para adorar a Jesus e lhe ofertar as dádivas de ouro, incenso e mirra. Mas poucos conhecem a história do quarto rei mago que também viu a estrela e resolveu segui-la, e do seu grande desejo de adorar o Rei Menino e lhe oferecer as suas prendas. Eis aqui, então, a história de Artaban.

Artaban morava nas montanhas da Pérsia. Era um homem de posses, com a fisionomia de um sonhador e a mente de um sábio. Um homem de coração manso e espírito indominável. A sua morada era rodeada de jardins bem tratados com árvores de frutas e flores exóticas. Suas vestes eram de seda fina e o seu manto era da mais pura lã.

Numa noite, reunindo-se em conselho de uma antiga religião persa (Zoroastrismo) com outros membros, lhes falou sobre a profecia que dizia:“os homens vão ver nos céus, em tempo apontado pelo Eterno, a luz de uma nova estrela e nesse dia, nascerá um grande profeta e Ele dará aos homens a vida eterna, incorruptível e imortal, e os mortos viverão outra vez! Ele será o Messias, o Rei de Israel”. A seguir, informou a todos que havia visto, junto com seus três amigos: Gaspar, Melchior e Baltazar, esta nova estrela, e manifestou seu desejo de segui-la. Disse-lhes que já havia vendido o seu patrimônio e comprado uma safira, um rubi e uma pérola para oferecer como tributo ao Rei. E ao fim deste relato convidou a todos para seguirem com ele naquela peregrinação. Porém, um véu de dúvida cobriu as faces de seus amigos e, um a um, todos o deixaram, dizendo-lhe ser um sonhador.

Naquela mesma noite,Artaban, ainda que sob o descrédito dos seus amigos, preparou o seu melhor cavalo ainda de madrugada e saiu às pressas, pois, para encontrar-se no dia marcado com Gaspar, Melchior e Baltazar, que já estavam a caminho, ele precisaria cavalgar noite e dia.
 
Já escurecia e ainda faltavam umas três horas de viagem para chegar ao ponto de encontro (e ele precisaria estar lá antes de meia noite ou os três magos não poderiam demorar mais à sua espera), quando em meio ao galope, seu cavalo, numa curva da estrada, se assustou com algo sob o reflexo da lua. O cavaleiro parou. Havia um homem caído, com a pele seca, amarelada, e que já se apresentava com o frio da morte. Artaban, depois de examiná-lo, deu-o como morto; voltou-se com o seu coração triste, pois nada mais haveria a ser feito em benefício daquele homem. Mas, ao levantar-se, sentiu que a mão do homem agarrou-se ao seu manto. Surpreso, mostrou-se indeciso; o homem estava vivo, então teria de socorrê-lo, mas a sua demora ali poderia acarretar um desencontro com os seus amigos, que partiriam sem a sua companhia. Era preciso seguir a estrela! E não era oportuno ficar sem ver o Rei só para dar um pouco de água e assistência a um pobre hebreu que já estava nas garras da morte. Mas Artaban, tomado de misericórdia, mudou de idéia, carregou o hebreu para a sombra de uma palmeira e tratou-o por horas até que ele se recuperasse. Antes de sair, porém, o hebreu lhe indaga: "Quem és tu?" ao que o mago responde: "Sou Artaban e vou a Jerusalém à procura daquele que vai nascer: O Príncipe da Paz e Salvador de todos os homens. Não posso me demorar mais, mas aqui está o restante do que tenho: pão, vinho, e ervas curativas."

O hebreu então, erguendo as mãos aos céus lhe disse: "Que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó o abençoe; nada tenho para lhe pagar, mas ouça-me: Os nossos profetas dizem que o Messias deve nascer, não em Jerusalém mas em Belém de Judá."

Após o breve diálogo, e deixando com o hebreu as suas provisões e curativos, Artaban partiu à procura dos outros magos.

Chegando ao lugar combinado, não encontrou os seus companheiros. Nem sinal da caravana de camelos. Então, num monte de pedras, ele achou um pergaminho com a seguinte mensagem: “Artaban, não pudemos mais te esperar, seguimos ao encontro do Messias. Aguardamos que você nos siga através do deserto.”  Artaban entrou em desespero. Como poderia atravessar o hostil deserto sem ter o que comer e com um cavalo cansado? Decidiu então regressar à Babilônia, e lá vendeu a sua pedra de safira, comprou camelos e provisões suficientes para a longa viagem. E continuou a sua jornada pelo deserto, até chegar a Belém, levando um rubi e uma pérola para oferecer ao Rei.

Caminhando pelas ruas desertas daquela pequena vila, Artaban ouviu, de uma casinha pobre com a porta entreaberta, a voz de uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem mãe acalentando o seu filhinho. A mulher lhe falou sobre os três magos; disse-lhe que eles estiveram na vila e alegaram que seriam guiados por uma estrela ao lugar onde José de Nazaré, sua esposa Maria e o bebê Jesus estariam hospedados. Informou que eles traziam ouro, incenso e mirra para o menino e logo depois desapareceram, tão rápidos quanto apareceram.

O bebê daquela mulher olhou para o rosto de Artaban, sorriu e estendeu os bracinhos para ele. De repente, ouviu-se uma grande comoção nas ruas: correria, gritos de dor, o chorar de mulheres e de criancinhas, além do soar de trombetas. Eram os soldados de Herodes que estavam matando as crianças. A jovem mãe, branca de terror, escondeu-se no canto mais escuro da casa, cobrindo o filho com o seu manto para que ele não chorasse e fosse descoberto pelos soldados. Sentindo a aflição daquela mãe, Artaban colocou-se a frente da porta da casa, impedindo a entrada dos soldados. Um oficial aproximou-se para afastá-lo. O mago, tentando não se mostrar nervoso com a situação, olhou o soldado e lhe disse que estava sozinho na casa, esperando a oportunidade para dar uma jóia àquele que lhe deixasse em paz; mostrou-lhe o rubi brilhando, na palma da sua mão. Os olhos do soldado brilharam com o desejo de possuir aquela jóia. Apossou-se da pedra e gritou para os outros soldados que não havia criança alguma ali. E Artaban, olhando para o céu, pediu para que perdoassem o seu pecado, já que dissera uma mentira. Desta forma, duas das suas dádivas, a safira e o rubi, que haviam sido reservadas para o Salvador, já tinham sido dedicadas aos homens. Artaban estava se achando indigno de um dia ver a face do Messias. E continuou a sua jornada, à procura do Rei.

O Mago passou por lugares onde a fome era grande. Estabeleceu morada em cidades onde os enfermos morriam na miséria. Visitou oprimidos nos calabouços e escravos nos mercados. Em um mundo cheio de angústia e sofrimento, ele não achou a ninguém para adorar, mas muitos desgraçados para ajudar!  Alimentou aos que tinham fome, cuidou de doentes e confortou prisioneiros.

E os anos se passaram, 33 anos... Os cabelos de Artaban já tinham até embranquecido. Velho, cansado e pronto para morrer, ele ainda era um peregrino à procura do Rei de Israel. E mais uma vez estava em Jerusalém, onde já havia passado muitas vezes na esperança de achar a Sagrada Família.

Os filhos de Israel estavam agora na cidade santa para a festa da Páscoa do Senhor e havia uma estranha agitação. Vendo um grupo de pessoas da sua terra, Artaban lhes perguntou o que se passava e para onde o povo se dirigia, “Vamos para o Gólgota” responderam-lhe, “Dois ladrões vão ser crucificados e com eles, um homem chamado Jesus de Nazaré, que dizem ter feito coisas maravilhosas entre o povo, mas os sacerdotes exigiram a Sua morte, porque Ele disse ser o Filho de Deus. E Pilatos O condenou a ser crucificado hoje, porque muitos disseram ser Ele o Rei dos Judeus.”
Havia conseguido afinal, achara o Rei.

Artaban achou que era chegado o tempo de oferecer a sua pérola para livrar a Jesus da morte. E ao seguir a multidão em direção ao Gólgota, um grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem aterrorizada, com as roupas rasgadas e ensangüentadas. Ao ver o mago, a jovem reconheceu-o como da sua própria terra, e libertando-se momentaneamente dos guardas, se jogou aos pés de Artaban, implorando por piedade, disse-lhe que o seu pai era mercador na Pérsia mas faleceu em dívidas e que agora aqueles homens iriam vendê-la como escrava, para saldar os débitos de seu finado pai. Artaban tremeu. Era o velho conflito da sua alma, entre a fé, a esperança e o impulso do amor. Já por duas vezes as jóias que trazia foram dadas em benefício de alguém, e agora só lhe restava esta última, uma preciosa pérola! E agora? O mago pressentiu que poderia salvar aquela jovem indefesa e que aquilo seria um gesto de amor. E assim, tirou a pérola do seu alforje e colocou-a na mão daquela moça, dizendo-lhe que a jóia era para ser usada como pagamento aos seus algozes. Assim ela o fez e foi libertada!

Logo depois, o dia se transformou numa escuridão profunda, e um forte tremor de terra abalou aquela cidade; as paredes das casas racharam, soldados fugiram apavorados, Artaban e a moça protegeram-se debaixo de um telhado sob as muralhas da cidade. Porém, em novo tremor de terra, uma telha desprendeu-se e feriu o velho mago na cabeça. Repousou-se no chão e deitou a cabeça nos ombros daquela jovem, com o sangue a escorrer do ferimento. Desesperançado, vendo a morte aproximar-se, pediu perdão por não ter podido adorar o Messias e nem Lhe ofertar o presente que trouxera de tão longe. Por 33 anos ele havia procurado a Jesus, mas nunca vira a face Dele!

E então, como que por mistério, uma voz suave veio dos céus: “Artaban! Quando viste alguém enfermo, deste socorro... Quando viste alguém com fome, deste de comer... Quando viste alguém com sede, deste de beber... Quando viste alguém condenado injustamente, deste a liberdade... Quando viste alguém a perigo, ofereceste ajuda! Em verdade, em verdade vos digo que quando fizeste tudo isso a um dos meus irmãos, foi para mim que o fizeste!”

Neste momento uma alegria radiante iluminou a face de Artaban. Um suspiro longo e aliviado saiu dos seus lábios. Aquela longa viagem de 33 anos, assim como a sua vida, terminara, mas o quarto mago finalmente encontrara o seu Rei!

Este texto,  uma  mensagem reflexiva para nossos atos, e como um desejo de que possamos aproveitar para mais uma vez renovar nossas promessas de cumprir os ensinamentos do Mestre, fazendo o que Ele nos ensinou.

Muita Paz!

(Por Mauro Valle- Amigo Espírita)


Solange Christtine Ventura
http://www.curaeascensao.com.br

CARTA AOS CAVALEIROS DOS TURNOS

MEUS FILHOS JAGUARES, CAVALEIROS DOS TURNOS...
         Salve Deus!
       A missão é uma coisa muito séria, principalmente com uma atribuição especifica. Estamos aptos para qualquer evento, para qualquer ritual, polidos e preparados. Porém, muito importante é a emanação que você vai deixar. É a cultura que já está em funcionamento, é a sua manipulação.
         O campo magnético que você manipula é o mais importante nesta atribuição.
Veja: eu recebo do Pai Seta Branca todas as atribuições, recebo e faço, construo e depois com minhas mãos, vou modelando pedacinho por pedacinho e deixo ali o meu aledá, que existe nos três reinos de minha natureza.
       Meu filho, estude a sua própria personalidade, porque de nada valerão todos os conhecimentos do mundo e tudo o que estiver fora de nós, se não conhecemos a nós mesmos.
         Estude a sua alma que é a sua individualidade, que é o se "EU" e, só ela reflete a sua personalidade.
          Conheça a si mesmo, para viver a sua consciência e seguro, ser feliz.
          Com carinho a Mãe em Cristo Jesus.

MEU FILHO JAGUAR
       A tua história, é rica, de nobreza, de gestos altos, de ação heroica e brilhante, de grande esplendor.
          O tempo mudou a vida, filho. Procura atualizar  os teus pensamentos, para criar e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou.
         Custei a entender os homens desta tribo e, à beira do abismo, consegui esconder as suas armas, que até então, estavam contra seus próprios irmãos. Logo armei-me contra mim mesma, e pelo caminho de Jesus, estas armas vão se transformando em amor e tolerância.
         Filho, move-se o mundo das descobertas científicas, e o homem com suas armas não saberá para onde ir. A tecnologia deveria ser a nossa realização, porém, ameaça destruir a paz.
          Em meio acontecimentos, filhos, temos que nos preparar para assimilar os fenômenos. Temos que aprender e, para isto, formei entre vocês os turnos em missões específicas em cada atribuição, por exemplo: TURNO AMOROS, são Mestres que deverão cuidar da manutenção da INDUÇÃO. Verificar se está precisando de alguma coisa que seja na estética, por exemplo: luzes, cortinas e demais materiais para o perfeito funcionamento do trabalho, observando as escalas dos Mestres, fazendo bonito o teu ambiente, enfim, formar em teu ambiente tudo que for necessário em teu favor. Porém, o que mais me preocupa, são as chamadas em turno que irei fazer nas aulas constantes, para a reparação do que digo acima.           Meus filhos, estas atribuições são para que cada um de vós, entenda e se habitue a pensar, que temos também uma missão material e não é possível continuar sem conhecê-la.
            Estamos preparados para organizar as Estrelas e, seus responsáveis, podem preparar Mestres para os dias determinados de trabalho.

             Veja agora, os diversos "tipos" de Trinos. e suas atribuições:

AMOROS  -  são os mestres que deverão cuidar da manutenção dos trabalhos de INDUÇÃO.
AGANAROS  -  são os mestres que deverão cuidar de tudo o que se refere aos PRISIONEIROS.
ADONARES  - são mestres liberados por mim, para cuidarem de RECURSOS FINANCEIROS.
VALÚRIOS  - são os mestres que deverão cuidar da manutenção dos trabalhos da MESA EVANGÉLICA.
ADELAMOS  - são os mestres que deverão cuidar da manutenção dos TRONOS VERMELHOS E AMARELOS.
MATUROS  - são os mestres que deverão cuidar da manutenção dos trabalhos de SUDÁLIO.
SAVANOS  - são os mestres que deverão cuidar da manutenção dos trabalhos de RANDY.
MURANOS - são os mestres que deverão cuidar da manutenção dos trabalhos de DESENVOLVIMENTO DOS MÉDIUNS.
TAVORES  - são os mestres responsáveis pela manutenção e conservação da ESTRELA CANDENTE, UNIFICAÇÃO E PIRÂMIDE.
GALEROS  -  são os mestres que deverão cuidar da manutenção dos trabalhos de CURA E JUNÇÃO.
GRAMOUROS  - são os mestres que deverão cuidar da manutenção do trabalho de INICIAÇÃO DHARMO OXINTO.
VOGUES  - são os mestres que deverão cuidar dos Pagezinhos e das crianças em geral que estiverem nas imediações do templo.
VENÁRIO  - é o Trino que se dispõe ao lado do seu Adjunto Maior e assume toda a burocracia, é o Trino REGENTE DO SEU ADJUNTO.
TAMAROS  - são os mestres responsáveis por todo o ritual do ORÁCULO DE SIMIROMBA E ORÁCULO DA CRUZ DO CAMINHO.
AJOUROS  - são mestres indicados poor mim. São mestres que podem ser Regentes PRESIDENTES TRIADAS. Estes mestres vão receber missões no Templo mâe e nos Templos Externos.
ADJUNTO TRINO  -são mestres que devem procurar a sintonia dos Adjuntos Maiores, obedecer as escalas, e procurar sempre solucionar as missões difíceis do seu Adjunto.
VENÁRIO ESPECIAL  - de acordo com o seu Adjunto,  ele age na organização e coordenação do seu povo. Na falta do seu Adjunto ele é o Regente, como se fosse um "comandante". Porém as escalas são individuais e em 1º plano está a escala do 1º Mestre Jaguar. Não te esqueças que estando de acordo o teu Adjunto, estará também de acordo com o Teu Ministro. Tu és sempre Regente do teu Adjunto Maior.
AVAGANOS  - são meus assessores. São mestres preparados para trabalharem ao meu lado e por este motivo eles desenvolvem trabalhos doutrinários e levam ao meu conhecimento, que sou a Regência de Pai Seta Branca, porém continuam a obedecer as escalas do 1º Mestre Jaguer. Os AVAGANOS são Trinos, Cavaleiros Especiais, Ninfas Sol e Lua, eles já têm consciência de seus afazeres, seria muito bom ter pelo menos um AVAGANO todos os dias na Casa Grande.
DORAMOS  - é o Trino Conselheiro que deve opinar ao lado dos Adjuntos Maiores, formar reuniões, tomar conhecimento dos erros doutrinários e levar ao meu conhecimento que estou na Regênncia de  Pai Seta Branca. Os DORAMOS ESPECIAIS, recebem dos DORAMOS TÉCNICOS as necessidades. Corrigem o que for possível, formando o ambiente do Mestre DORAMOS, sem precipitação.
JANDA  -  são mestres consagração. Por enquanto, como JANDA só estou consagrando a Ninfa Sol Yuricy DELMA, até que ela aponte JANDA para sua falange. JANDA tem a missão de fazer consagração improvisada desde que os Mestres Barros, Fróes , Tia Neiva em Koatay 108, ou ainda o Adjunto do Mestre que está sendo consagrado dê a devida permissão.
       Meu filho, não deixe que outros chamem a tua atenção. Não chame a atenção dos outros. Lembre-se: Mestres ensinando a Mestres.
      Finalmente, os Trinos ao lado de seus Cavaleiros sempre esclarecendo do seu trabalho aos VENÁRIOS, ou Adjunto Maior.
       Entre vós meus filhos, deve haver grande acordo e formar nos Turnos, tuas conveniências em matéria de coordenação.
       Com carinho a Mãe em Cristo Jesus.

MEU FILHO JAGUAR
     Salve Deus!
     Filho, vamos começar nos primeiros passos para uma vida missionária.
    Filho, seja você mesmo a descobrir a sua entrada na vida, sem profeta ou profetiza. Descubras o teu próprio caminho e ande com as suas próprias pernas. Desperte para a vida, para a verdadeira vida. Não desanime à frente dos obstáculos. Os obstáculos são atraídos pela força do nosso triste pensamente.
    Não te impressiones com os sonhos e não fiques a querer interpretá-los. Sonho é uma arma dos supersticiosos, procure o lado bom da vida, seja otimista. Procure subir e espere o melhor. Com o coração esperançoso teremos todas as coisas nobres que desejamos.
  Filho, o que desejo é transmitir um pouco desta sabedoria que a vida Iniciática tem nos proporcionado nesta jornada.
   Com carinho a Mãe em Cristo Jesus.

A comunicação no Angical


O Angical é um trabalho da mais alta importância para o corpo mediúnico. Seria bom que pudéssemos participar de todos os Angicais do ano. Particularmente, quando perdia um Angical, por motivo de total força maior, ficava muito chateado.

O Angical é uma oportunidade única de conversar abertamente com uma vítima do passado. Uma das maiores provas que um Doutrinador ou um Dpará pode passar.

Inicialmente o Angical era restrito aos reajustes de nossa encarnação coletiva dentro da “Era dos 8”... Mas como o avinhamento do trabalho, e o crescente aumento de médiuns, muitos sem nenhuma ligação com esta passagem, espíritos de outras encarnações passaram a ter a oportunidade de encontrarem-se com seus devedores... conosco!

Passei dias procurando o quê escrever sobre este trabalho sem cair na mesmice das descrições de funcionamento, do ritual e da parte técnica, hoje, porém encontrei o que realmente nos falta.

Como comunicar-se com nossos cobradores!

Primeiramente o Preto Velho ou Preta Velha vai incorporar, dar sua mensagem e passar as primeiras informações sobre o espírito a ser recebido. Suas condições de revolta, de mágoa, sua atual situação... Nem sempre irá descrever a situação específica onde o desajuste ocorreu, pois demanda uma grande sintonia do Apará e uma segurança incontestável do Doutrinador, que normalmente está um pouco receoso sobre o quê vai acontecer.

Ao chegar nosso irmãozinho, damos as boas vindas, agradecemos a oportunidade, fazemos uma doutrina básica sobre o lugar, a missão desenvolvida e nossa atual condição, de espíritos encarnados em busca e a serviço da luz, que daquele momento em diante ele tem a oportunidade de falar. Não havendo uma comunicação imediata, deve-se voltar à doutrina, buscando sempre esclarecer que não somos mais as mesmas pessoas, que temos consciência que muito erramos no passado, e que hoje nossa missão é buscar reparar estes erros, mesmo sem saber exatamente quais são, devido a bênção do esquecimento pela reencarnação; estamos dispostos a encontrar uma forma de reajustar, de oferecer nosso trabalho como forma de auxiliar encontrar um mundo melhor do que aquele que por hora vive.

Normalmente esta segunda colocação, provoca o espírito a falar sobre suas atuais condições, e afirmar que você em parte, ou totalmente, é o culpado pela sua atual condição. Os relatos do irmãozinho têm duas finalidades: Primeiramente lhe fazer sentir culpado, arrojando sobre você a culpa de todas as desgraças pelas quais tenha passado; e segundo a bendita troca de energias. Ao permitir que o espírito fale, ele coloca para fora suas energias pesadas dando espaço a receber toda a emanação de luz e amor, presentes na grandeza do trabalho de Angical. Por isso, durante todo o tempo de conversação, a limpeza de aura não deve ser esquecida, pode ser feita com menos freqüência do que durante a doutrina propriamente dita, porem não pode ser deixada de lado.

Temos que ter a consciência de que nossa missão é encaminhar aquele espírito! Ele é o nosso paciente ali. Não importa o quanto de detalhes ele irá fornecer sobre nossa encarnação passada. Isso é o que menos conta, pois ele sempre dará a sua própria versão, e aproveitará a oportunidade para nos culpar de tudo, esquecendo suas próprias falhas, e o que ele possa ter feito para contribuir com sua atual situação.

O esclarecimento de que, ele pode sim, ir para um lugar melhor, é importante. Deixar claro que a oportunidade chegou, que pelas bênçãos de Deus este reencontro tem a finalidade de proporcionar-lhe uma passagem de reencontro com o perdão.

Não fique pedindo perdão, você não tem a consciência de seus atos passados, mas esclareça que todos temos os nossos erros, e nossos cobradores. Somente semeando o perdão é que podemos pedir perdão aos outros aos quais devemos. Assim, ele poderá compreender que, em algum momento, ele também se encontrará com seus próprios cobradores, e a atitude dele ao perdoar seus devedores também será levada em conta.

Não se trata de convencer o espírito a lhe perdoar. Isso seria uma atitude egoísta. Sua missão é encaminhá-lo é fazer ver que a atual condição dele não é boa, e o etérico não é seu lugar. Ele é um espírito que acima de qualquer coisa ainda tem em seu peito a centelha Crística que brilha, mesmo escondida pela capa de energia pesada que o envolve neste plano ao qual não pertence.

Aos poucos vá mostrando que você hoje é uma pessoa diferente. Que embora ainda assuma que tem muitas falhas, colocou-se a caminho de Deus. Que deseja sinceramente tornar-se uma pessoa melhor e sente que ele também merece esta oportunidade, de ir em busca de uma vida melhor.

Algumas vezes o espírito tem alguma hierarquia no plano em que vive. Esse é um ponto delicado. Pois seu temor de perder as conquistas que teve no etérico, adquiridas normalmente através de muita dor, pode fazer com que ele se recuse a seguir para a luz. Imagine que um general não ira aceitar tornar-se um mero soldado do “outro lado”.

Esta recusa, por parte do espírito, tem uma contra argumentação bastante efetiva: Fale de você! Mostre que sendo você a pessoa que o feriu, que o magoou, que era talvez bem pior do ele, conseguiu voltar-se para Deus. Obteve a oportunidade da reencarnação para esta bendita escola e hoje, ainda encarnado, sente que vale a pena ser um soldado da luz. Agora passo a passo vai conquistando sua hierarquia também na luz. E sem os dramas, dores, perseguições que se passam quando se está no etérico.

Fale que na Luz se pode confiar. Não existe o perigo eminente da traição. Daqueles que hoje ocupam um posto inferior e que esperam ansiosamente uma forma de derrubá-lo. Na Luz a fraternidade é real, a conquista é meritória e o amor é impulsiona a todos! Desperte neste irmão a vontade de viver de uma forma diferente. Sem a tensão do dia a dia que enfrenta.

Durante este tempo todo de conversação, permita ao irmãozinho ir falando, argumentando, nunca se revolte ou coloque qualquer sentimento negativo. Assuma os erros, independente de serem reais ou engrandecidos por ele. Sinceramente você não faria tudo de novo, porque acredita no caminho que agora trilha e lhe faz uma pessoa melhor. Continue limpando sua aura e tendo em mente seu objetivo principal de amar incondicionalmente aquele que lhe foi enviado!

Este amor, ao conversar, ao doutrinar, ao limpar a aura, ao falar com segurança é o ultimo a ser abordado. É a Chave de Ouro para encerrar o trabalho! Afinal, todos desejam ser amados. Encontrar seu grande amor perdido em alguma das estradas de nossas muitas vidas. Falar de deste amor, da necessidade de poder confiar, da paz!!! Sim, isto realmente comove o espírito. Pois são sentimentos que ele não desfruta e sente seu coração clamar por eles. Desperte nele a vontade de ir em busca deste tempo perdido! De voltar a amar! A confiar e redescobrir o sentimento de paz, de verdadeira paz que há tanto tempo não sente.

Explique que ele tem o livre arbítrio. Que não é obrigado a nada que não queira, desta forma ele deve dar a si mesmo a oportunidade, de ao menos ir conhecer o outro lado. Que se ele não gostar... Que volte para onde está! Mas que ao menos vá conhecer o quê deixou para trás.

Ao sentir a aceitação, ao sentir que despertou neste irmão sua vontade de reparar o tempo perdido, coloque toda sua emoção, todo seu amor e finalize a doutrina pedindo por ele! Deseje boa sorte, e que Deus Pai Todo Poderoso ainda permita um dia se abraçarem nos Planos Espirituais.

... Oh! Obatalá...

Muitas vezes, ainda no meio da conversação, nosso irmãozinho pode recusar-se a continuar ouvindo, e o Preto Velho voltar. O mentor responsável por este trabalho irá lhe auxiliar a como conduzir o restante da conversação, orientando e explicando o quê ainda falta ser dito, ou mesmo corrigindo algum relato feito na versão do irmãozinho. Isso para tranqüilizar e trazer a segurança na conclusão do trabalho.

Então trará de volta nosso irmão para a conclusão.

Também para o encerramento, a Entidade vem trazer sua bênção e recomendação final.

Meus irmãos. Queria descrever a parte técnina deste trabalho, mas achei que todos já devem ter lido e relido as Cartas de Tia Neiva sobre o Angical, já devem ter escutado muitas observações sobre como começar e encerrar, e também já decorado toda a ritualística. Logo me restava falar sobre a comunicação com nosso irmãozinho. Este é o verdadeiro objetivo! Vejam que nossas oportunidades para isso são poucas. Além do Angical, apenas excepcionalmente em alguns trabalhos de julgamento, e nos Tronos Milenares, é que podemos ter esta grandiosa oportunidade.

A restrição das comunicações com espíritos chamados sofredores, é justamente em virtude da necessidade de grande preparação para este evento. Somente 12 trabalhos por ano! Enquanto não se sentir devidamente preparado para doutrinar, ou receber um espírito, que poderá apresentar as mais diversas argumentações, e até mesmo desestruturá-lo com seus relatos, você pode continuar na Mesa do Angical. Lá passam os mesmos espíritos, só que já preparados pela espiritualidade, pelos seus mentores, para receber a doutrina daquela forma específica.

Para formar um par no Angical deve-se ter a consciência da responsabilidade que é esta comunicação. A oportunidade única de dialogar e colocar em prova toda sua experiência doutrinaria!

Um trabalho essencial para os que desejam evoluir dentro da doutrina, compreendendo as próprias falhas sem deixar baquear-se por elas.

Um fraterno abraço,


Kazagrande

Fonte:
http://exiliodojaguar.blogspot.com.br/

QUEDA DA BASTILHA


Muito importante sabermos da história e assumirmos com consciência nossas roupagens de prisioneiros.

No Vale do Amanhecer, um episódio que nunca deixa de ser lembrado pelos seus membros é a chamada Tomada da Bastilha, ocorrido na França em 14 de julho de 1789, e que nos leva à tomada de consciência pelos erros por nós cometidos naquela ocasião, enquanto naquela roupagem transcendental.


TOMADA DA BASTILHA

A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.


Durante o reinado de Luís XVI, a França passava por uma grande crise financeira, desencadeada pelo custo da intervenção do país na Guerra Revolucionária Americana, e exacerbada por um sistema desigual de taxação. Em 5 de maio os Estados-Gerais de 1789 se reuniram para lidar com o problema, porém foram impedidos de agir por protocolos arcaicos, e pelo conservadorismo do Segundo Estado, que consistia da nobreza - 1,5% da população do país na época. Em 17 de junho o Terceiro Estado, com seus representantes vindos da classe média, ou bourgeoisie (burguesia), se reorganizou na forma da Assembleia Nacional, uma entidade cujo propósito era a criação de uma constituição francesa. O rei inicialmente opôs-se a este acontecimento, porém eventualmente foi obrigado a reconhecer a autoridade da assembleia, que passou a ser chamada de Assembleia Nacional Constituinte.

A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro evento desta fase inicial da revolução. A primeira havia sido a revolta da nobreza, ao se recusar a ajudar o rei através do pagamento de impostos. A segunda havia sido a formação da Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Juramento do jogo da Péla.

A classe média havia formado a Guarda Nacional, ostentando rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho, que logo se tornariam o símbolo da revolução.

Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François Mignet, "intoxicada com liberdade e entusiasmo", mostrando amplo apoio à Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia, e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e salões da capital. O Palais-Royal e seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões da Abbaye para soltar alguns granadeiros que teriam sido presos por disparar contra o povo. A Assembleia encaminhou os guardas presos à clemência do rei, e após retornarem à prisão, acabaram por receber o perdão. As tropas, até então consideradas confiáveis pelo rei, agora passaram a tender pela causa popular.


A História

A grande prisão do estado terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins, até então desconhecido, discutiu em frente ao Palácio Real e pelas ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa revoltosa era composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em funcionamento.

Durante o assédio, o marquês de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.

Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a massa incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro Santo Antônio, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das 18 horas.

A queda da Bastilha, no 14 de Julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês.


Certamente estaremos sob o Transcendente dessa época.

Pense nisso e assuma uma Prisão consciente.

VIDA DEPOIS DA VIDA


AOS FAMILIARES E AMIGOS QUE FICAM:
• Lágrimas de saudade não prejudica quem parte. O que prejudica, dificulta o desligamento, perturba o espírito que parte é a revolta, a blasfêmia contra Deus.
• Evitar roupas escuras,
ambientes taciturnos, pois estes comportamentos somente geram medo e
maior dor aos envolvidos. Não é a cor da roupa que revela sofrimento,
respeito ou ajuda e sim, oração sincera.
• Velas e flores são
exteriorizações de sentimentos, Não fazem mal, mas não ajudam o
desencarnado. O que ajuda são orações, o amor sincero, bons pensamentos,
fé e certeza da continuidade da vida.
• Como cada Ser tem um
período de adaptação e um nível de evolução e compreensão do novo estado, convém esperar um tempo após o desencarne, para doar e se desfazer dos pertences pessoais daquele que partiu. Em casos explícitos de pessoas desprendidas da matéria, espiritualizadas, este tempo não é necessário, sendo muitas vezes, a vontade expressa daquele que se foi.
• TODOS OS ESPÍRITOS SÃO AUXILIADOS. NENHUM FILHO DE DEUS FICA DESAMPARADO. Mesmo os que tiveram uma vida encarnada desregrada, desde que sinceramente busquem auxílio.
VISITA AO TÚMULO:
A visita apenas expressa que lembramos do amado ausente. MAS não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
ORAÇÃO SINCERA AQUIETA A ALMA E ELEVA O PADRÃO VIBRATÓRIO. CRIA UM ESTADO INTIMO DE SERENIDADE FACILITANDO O DESPRENDIMENTO E A ENTRADA TRANQUILA NO MUNDO ESPIRITUAL.
A VIDA CONTINUA SEMPRE!
NOSSOS AMADOS NÃO ESTÃO MORTOS. APENAS AUSENTES
TEMPORARIAMENTE.
O VERDADEIRO AMOR INDEPENDE DA PRESENÇA. POR ISTO É ETERNO E UNE TODAS AS PESSOAS QUE O PARTILHAM.
APRENDAMOS A VIVER. PARA APRENDER A MORRER. TEMOS UM CORPO FÍSICO PARA NOSSA CAMINHADA DE APRENDIZADO NA TERRA. MAS SOMOS MAIS QUE UM COMPACTO DE CARNE. SOMOS ESPÍRITOS ETERNOS, QUE VIVEM PARA SEMPRE!
“NA CASA DE MEU PAI TEM MUITAS MORADAS”
Jesus Cristo.
Fonte: Blog Amigos Espíritas On Line

ANGICAL


1. O QUE É O ANGICAL
       "Por que se identificar tanto com o corpo material e, falsamente, querer distinguir um plano do outro?
    Meu filho: Vamos procurar a afirmação extra-sensorial e, para obtermos esta segurança, somente aqueles que se dizem nossos inimigos nos impulsionam à verdade. Porque, filho somente a dor nos redime, nos esclarece do bem e do mal.
   Então, eis porque Deus nos confronta, frente a frente, com as nossas vítimas do passado. E delas, ou por elas, inconscientemente, sentimos, na carne, o que as fizemos sentir.
   Então, vem a luz extraída da GRANDE DOR  refletida. Sim, meu filho, temos tudo na nossa vida, na Terra. Vivemos em ritmo acelerado, na esperança de encontrar um porta feliz, para desembarcarmos em paz desta viagem.
   Porém, temos, por lei, de divulgar, nesta viagem, o que nos é direito e o que prometemos do bem e do mal.
   Todos desejam triunfar na vida e na morte. Enquanto uns reagem diante do fracasso, outros se deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas nossa tendências em prosseguir na luta e na habilidade com que somos capazes, enquanto ao fracasso dizemos as nossas inconformações; na luta franca, mental, podemos muito bem dominar as nossas paixões, os nossos desejos.
   No domínio de nossa inteligência, conseguimos alcançar o que quisermos. Não nos expondo ao EGOISMO, podemos controlar os nossos sentimentos, sofrendo menos, é claro.
   Sim, filho, porque em tudo há uma razão. Vamos, neste instante, lembrarmo-nos de Jurema, a linda crioula que se dispôs à sua missão e, desfazendo-se de uma revolta, assumiu o comando em sua jornada (I).
    Jurema era uma pequena escrava, que Pai João de Enoque e Pai Zé Pedro de Enoque incluíram em sua missão e, com ela, também Janaína, Iracema, Jandaia.

(I) Para maiores detalhes, veja a história das Princesas na Cachoeira do Jaguar.
Janara, Iramar e juremá, todas escravas de fazendas vizinhas, exceto Janaína, que era uma sinhazinha.
     Foi na era de 1700. As forças se deslocaram, desta vez para o Brasil. Toda a tribo reencarnou, naquela era, que nos parece distante, e, desta vez, prevaleceu a magia, porém a MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
    Então, as forças se cruzaram e o espírito a caminho foi-se desvirtuando, a ponto de provocar novas dívidas. Uns se iluminaram, outros descambaram.
   Porém, o povo dirigido pelos Enoque chegou até aqui. E pensamos nos desajustes e evoluções destes espíritos, elítrios acrisolados em seus próprios destinos de obsessão que, neste campo de evolução, chegaram até aqui.
    Porém, o que mais nos identificou, foi a vivência do Angical. Os reajustes se acentuaram naquele pequeno povoado, onde os velhos imperadores voltaram na roupagem de pretos velhos, pequenos fazendeiros, senhores de engenho e sabe Deus o que mais...
    Hoje, no Templo do Amanhecer, os mais esclarecidos buscam os que ainda estão nas trevas ou ao alcance de suas cobranças. Agem, se esclarecem, e voltam para Deus, em busca de suas origens. São espíritos que já sofreram tanto que, às vezes, se evoluem apenas com os primeiros esclarecimentos dos doutrinadores e dos Aparás.
    ...Um apará e um doutrinador, fazendo uma CORRENTE MAGNÉTICA, tem a permissão de Deus para retirar um elítrio, conforme seu merecimento.
     Porém, o fato é que há necessidade, nos planos espirituais, de que estes espíritos voltem para Deus. Tudo sendo feito, sem dúvida, na LEI DO AUXÍLIO, que é a única maneira de chegarmos a Deus."
2. O TRABALHO DO ANGICAL
    2.1 - O Angical é um trabalho realizado uma vez por mês, em que são trazidos nossos cobradores, isto é, uma bênção de Deus permitindo que velhos débitos sejam acertados pelo reencontro de espíritos que têm a oportunidade de se libertarem de seus ódios, de seus desejos de vingança, como foi explicado por Tia Neiva.
   2.2 - Para participar do Angical, os Jaguares devem trajar camisa quadriculada, de preferência xadrez, calça marrom do uniforme, fita e crachá com a identificação de sua princesa ou Mentor. As ninfas devem estar de blusa preta (se for a do uniforme de Jaguar, sem as morsas), fita, identificação e uma saia longa, de chita estampada.
    2.3 - A abertura dos trabalhos deverá ser feita às 21:30 horas, e não há necessidade de se fazer o cruzamento da preparação normal. O médium só faz a abertura do plexo diante da Pira, e se retira. Caso haja um grande número médium e o Retiro tenha sido encerrado mais tarde, pode o dirigente do Angical fazer uma abertura coletiva, com os médiuns já em suas posições, sem necessidade de chegarem à Pira.
    2.4 - As incorporações se fazem em todos os locais do Templo, exceto nos Castelos, Cassandra e Cabalas. Podem ser feitas no sudálio. Na parte evangélica, somente na Mesa Evangélica, que funciona permanentemente, sendo interrompida somente para a substituição dos médiuns. Para atendimento de pacientes, nos Tronos, para ali devem dirigir-se os médiuns que se disponham a atendê-los pelo maior tempo possível. Mas, também, mesmo nos bancos, onde os médiuns estão incorporados, podem ser atendidos pacientes que desejam o auxílio desta ou daquela entidade.
    2.5 - Para encerrar o seu trabalho, o médium simplesmente agradece à entidade, e pode se retirar. Não há encerramento formal. Como não há limite de tempo para o trabalho, o dirigente pode estipular uma hora determinada para que seja encerrado o Angical. Mas os mestres podem encerrar antes da hora marcada, ficando a critério de cada um.