Emissão


A Emissão é o canto da sua procedência. É um código hierárquico para ser ouvido nos receptores de outros planos, em outra dimensão. É a linguagem das Legiões, do Homem desenvolvido e a caminho da vida eterna. É o canto universal dos mundos onde não há inércia.
A emissão abre o canal pelo qual flui a força de que o mestre dispõe. Sempre que necessário abrir um trabalho, é pela emissão que o mestre abre o canal de comunicação com os planos superiores, e vai até onde ele mesmo não pode saber, pois isto dependerá muito de sua sintonia naquele momento. Quanto mais harmonizado com o trabalho a ser realizado, mais elevadamente penetra sua emissão nos planos espirituais.
Pela emissão, o mestre – Sol ou Lua – atravessa o nêutron, recebendo, em troca, a força necessária para aquilo que pretende realizar.
A emissão contém toda a procedência do mestre. Como uma apresentação, nela reside, com maior intensidade, tudo o que aquele mestre realizou em sua jornada. Por isso, cada um tem uma emissão diferente, marcada pelas características de sua individualidade – Falange, Povo, Adjunto, Turno, Cavaleiro ou Guia Missionária, Estrela e Turno Cabalístico. Pela emissão, o mestre se coloca à disposição da espiritualidade, constituindo-se em um receptáculo de forças.
A ninfa sempre faz a emissão e seu canto antes do mestre. Na suavidade com que emitir, ela abrirá o caminho para a emissão do mestre, harmonizando as vibrações.
Por isso, a emissão deve ser feita sem pressa, com suavidade, sendo as palavras faladas clara e pausadamente, sem atropelos ou vacilações. Emitir firme, mas suave. A ninfa deve ter consciência de que, naquele momento, está realizando um fino trabalho: usando sua voz como um instrumento de harmonia, de paz, que vai acalmando as vibrações para que a emissão e o canto de seu mestre possa fluir mais facilmente. Realiza a ninfa um trabalho nos dois sentidos: na vertical, harmonizando aqueles que vão participar do trabalho – mestres e pacientes.

Para evitar prolongamentos da emissão, é utilizado um código, que ressoa nos planos espirituais, sendo perfeitamente entendidos pelas Legiões. Nesse código, os sinais mais usados pelos nossos mestres são os seguintes:

– 0 –
(Lê-se “barra zero barra”)
“Atenção! Estou a postos, com todas as armas, e estou consciente”.

/ /
“À disposição da espiritualidade maior”.
(uma barra é a força do mestre para os planos superiores, outra a captação da força, de cima para baixo).

– 0 – 0 – / /
“Estou pronto, com todas as minhas armas, e parto com minha escrava, a serviço da Espiritualidade Maior”.



– 0 – 0 – X – / /
“Estou pronto, partindo com minhas armas e minha escrava, com todo o meu povo, a serviço da Espiritualidade Maior”.

– 0 – 0 – X – X – / /
“Estou pronto, partindo com minhas armas, minha escrava, meu povo e com o meu Cavaleiro da Legião, a serviço da Espiritualidade Maior”.

– 0 – 0 – X – X – X – / /
“Estou pronto, partindo com minhas armas, minha escrava, meu povo e com o meu Cavaleiro da Legião, e toda a Força Decrescente de minhas origens, a serviço da Espiritualidade Maior”.


Cada barra horizontal significa “consciência”, isto é, “consciência de minhas armas”, “consciente do poder de minha escrava”, “consciente da força do meu povo”, “consciente da presença de meu Cavaleiro”, etc.
Cada barra vertical significa a penetração nos planos superiores. São duas, sempre juntas, significando os dois canais de emissão: por uma, flui a força do mestre, de baixo para o alto; pela outra, a espiritualidade fornece a força, de cima para baixo, isto é, do plano espiritual até o mestre, na medida de sua sintonia e do trabalho que irá realizar.
Quando errar a emissão, o mestre não deve perder o controle ou desarmonizar. Deve continuar tranqüilamente, e nunca recomeçar. Se a memória falhar, e não puder continuar, deve completar apenas: “Eu, ninfa ..., parto com – 0 – / / em Cristo Jesus”. Pode ter certeza de que receberá toda a força necessária para realizar seu trabalho.
Não se deve fazer a emissão à não ser em pé. A força irradiada pelos planos espirituais penetra pela mãos e pelos chakras, enquanto o mestre fala, plenamente consciente do que está emitindo. Aquele que não se concentra ou não se posiciona corretamente, nada recebe, porque nada está emitindo...
A emissão pode ser usada quando o mestre sentir a necessidade de eficaz ligação com os planos espirituais, pois é poderosa arma do iniciado. Quando, em muitas ocasiões, mesmo fora do Templo, sentir que os problemas que o rodeiam têm causas além das simplesmente físicas, o mestre deve abrir sua emissão. Dependendo do local onde estiver – na rua, no escritório, no lar – há que procurar um recanto para poder abrir seu plexo e emitir (uma sala vazia, um quarto, até mesmo um banheiro). Se não tiver como se isolar, deve fazer a emissão mentalmente: fazer uma imagem mental dele, de pé, ante Nosso Pai, fazendo a emissão em posição correta, e como se a estivesse falando realmente. Pode ficar certo de que tudo correrá bem, e o canal de forças será aberto.
O Canto é o complemento da emissão. Com a emissão o mestre faz sua apresentação individualizada. Com seu canto, ele se harmoniza com as forças de sua Legião, de seu grupo. Quando um mestre abre sua emissão, ele é um espírito que se identifica; e ao fazer seu canto, ele agrega à sua individualidade a força da Falange Missionária do espaço.
Por tudo isso, é preciso lembrar que a emissão e o canto devem ser feitos com o coração, isto é, colocando todo o amor naquela vibração que se expande a partir de nós, sobe até os planos espirituais, e se espalha pelo ambiente, acalmando as agitações e harmonizando nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que estão junto a nós.
Uma explicação mais complexa está no seguinte trecho da “Partida Evangélica”, elaborada pelo Mestre Tumuchy:
A carta de Neiva, nos fala no Sistema Planetário. O sistema planetário aqui tratado, é o nosso próprio sistema, representado pelas nossas estrelas, Sivans, Harpazios, etc. Nós estamos relacionados diretamente com estas estrelas. Este sistema projeta e forma o“nosso” sistema planetário.
Este sistema planetário forma o nosso Reino Coronário e é alimentado pelo neutrom. O neutrom separa os planos e se ele não existisse os planos se misturariam e nós veríamos todos os espíritos. O neutrom fica nos envolvendo e se fossem vistos por olhos espirituais, seriam vistos como um rodamoinho. O neutrom é energizado pelo nosso plexo físico e gira em torno de nós. Com esta forma de espiral, nós formamos sintonia com os planos de nossa individualidade, isto é, no plano espiritual de nossa individualidade. Este é o mergulho na individualidade. Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que está dentro de nós e que está fora de nós. É um perfeito contato com o universo. É a integração no universo pelo mergulho na individualidade.
Eis porque é importante que haja uma preparação antes do trabalho espiritual, porque nós estamos trazendo todo o acervo que possuímos no sistema planetário. Seremos o instrumento de Deus e trazemos a força para que entre em circulação horizontalmente. Esta é a maravilha da nossa mediunidade e que vivemos intensamente a cada dia. Por traz de qualquer trabalho, por mais simples que seja está toda a complicação do universo.

Para terminar, deve a ninfa lembrar que:
quando um missionário termina de fazer sua emissão e começa o canto de sua Falange, todas as seus irmãos de Falange devem ficar de pé e entrar na sintonia com ele, pois, naquele instante, está sendo feita a ligação com sua Falange Missionária nos planos espirituais;

deve treinar bastante para emitir . Se não conseguir decorar bem, pode ler a emissão e o canto. É melhor do que se perder em algum trecho. Deve pedir a outro mestre que o ouça, quando treina, para que possa corrigir algum defeito que pode ocorrer;

deve ceder seu lugar, quando escalado para emitir em algum trabalho, a outro irmão, novata ou de Templo Externo, que se apresente naquele momento, apto a emitir, para que ele possa ter esta rica oportunidade;

nunca deve criticar um mestre que não saiba fazer sua emissão ou o canto. Com amor, deve ser informado sobre as deficiências, para que possa corrigi-las.

Lembre-se sempre mestre que em sua emissão, entregue pelo mestre Devas, no final tem o seguinte dizer:
Observações:
1)Os mestres da falange de Estrela Candente, emitirão a procedência “do Adjunto Janarã Mestre Nelson Cardoso”, logo após o nome da falange;
2)Os mestres aponas emitem – 0 – / /;
3)Quando em qualquer trabalho o mestre ou ninfa estiverem a serviço de um Adjunto na posição de 1.º Presidente ou Reino Central, emitirão “em missão especial do Adjunto (...) Mestre (...)” no final de suas emissões.


Salve Deus!
Meus filhos Jaguares,
O mestre que alterar a sua emissão, terá sobre si a responsabilidade de não ultrapassar o neutrom e conseqüentemente não será ouvido e nem registrado pelo planos espirituais.
Com carinho a Mãe em Cristo Jesus,

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