CONSAGRAÇÃO DAS FALANGES DE MESTRADO

AS FALANGES DO MESTRADO

Na Doutrina do Amanhecer, pelo plexo Iniciático de seus médiuns, tornou-se possível à formação de falanges dos mestres e ninfas, com seus segmentos nos planos espirituais. Em 1976, formaram-se grupamentos reunindo, de acordo com suas missões de origem, os espíritos ingressados como médiuns de nossa Corrente:
  AMANHECER - Falange de médiuns ligados diretamente na condução da Corrente, sob a regência de Koatay 108, preparados para a manipulação de todo e qualquer tipo de força que se faça projetada para a realização de um trabalho ou ritual.
  ANUNCIAÇÃO - Falange que tem, sob a regência da Princesa Janara, como principal missão a harmonização mental, o que provoca o perfeito entrosamento e harmonia na aplicação das leis e orientações para a realização dos diversos trabalhos e rituais. Sua cor é o verde água.
  ASCENÇÃO - Sob a regência da Princesa Iramar, os médiuns desta falange se dedicam à manipulação das forças desobsessivas, aplicando seus poderes de desintegração e reintegração nos diferentes trabalhos e rituais, principalmente na ajuda a pessoas desesperadas ou desorientadas, fazendo com que recuperem sua visão interior e tenham melhores condições para o enfrentamento de seus problemas físicos e psíquicos.
  CONSAGRAÇÃO - Reúne médiuns que se realizam com os rituais das grandes consagrações, especialmente da Iniciação, Elevação de Espadas e Centúria, atuando sob a regência da Princesa Janaína, manipulando forças que se deslocam das Sete Raízes para a evolução espiritual de Aparás e Doutrinadores. Sua cor é vinho.
  CRUZADA - São médiuns que, regidos pela Princesa Jandaia, atuam na aplicação das forças cruzadas que agem nos Tronos, na Mesa Evangélica e na Linha de Passes, proporcionando perfeito equilíbrio e harmonização para sua distribuição nos plexos dos pacientes. Sua coloração é vermelho e branco.
  ESTRELA CANDENTE - Falange de médiuns que, sob a regência do Ministro Janatã, manipulam, essencialmente, as forças desobsessiva e balsâmicas da Estrela Candente, da Estrela Sublimação e do Turigano, sempre com grande participação na aplicação das forças trazidas pelas grandes amacês. Sua cor é a azul piscina.
  REDENÇÃO - Sob a regência da Princesa Juremá, são médiuns que manipulam, preferencialmente, as forças do desenvolvimento mediúnico e da evolução espiritual, centrados no objetivo de mostrar os diferentes caminhos para o progresso espiritual dos médiuns, de acordo com as possibilidades de cada um.
  RESSURREIÇÃO - Médiuns que conseguem polarizar, sob a regência de Oxalá, as forças recuperadoras das deformações de espíritos cobradores, especialmente dos elítrios, aliviando os efeitos de suas ações e propiciando a diminuição de suas atuações. Esta falange age com maior intensidade nos trabalhos de Cura e Junção.
  SACRAMENTO - Reúne médiuns que, sob a regência da Princesa Iracema, se realizam com os rituais de Casamento, Batizado, Bênção de Pai Seta Branca e dos Ministros, ocupando-se na preparação do sal, do perfume, do vinho e das palhinhas usados nos trabalhos. Sua cor é o azul pavão.
  SOLAR - Sob a regência dos Pretos Velhos, estes médiuns se destaca nos trabalhos em que atua a Legião do Divino Mestre Lázaro, especialmente nos Abatás e Alabás, proporcionando a harmonização e equilíbrio vibracional nos lares e locais de trabalho material dos médiuns.
  SUBLIMAÇÃO - Na regência da Princesa Jurema, estes médiuns têm a vocação para a manipulação das forças das cortes dos diversos rituais, sendo especialmente portadores dos poderes que ajudam os espíritos a se desligarem do plano físico, com grande influência, por sua intensa atividade aglutinadora das forças cósmica e extracósmica, no perfeito equilíbrio das vibrações nos diversos setores de trabalho e no Templo em geral. Sua cor é o preto.
 UNIFICAÇÃO - Médiuns que, sob a regência de Olorum e Obatalá, são agentes distribuidores das forças destes dois Oráculos, de forma equilibrada e polarizada, ampliando a potencialização da dispersão e absorção desses raios que chegam, especialmente no Randy, na Junção e na Indução, e atuam, em diferentes níveis de concentração e capacidade de participação dos médiuns e pacientes presentes naqueles trabalhos. TIA NEIVA.

Medicina e Espiritismo


A principal finalidade da Medicina é preservar a vida humana na Terra. A principal finalidade do Mediunismo é preservar o destino de um espírito em tráfego encarnatório, na Terra.
A Medicina se preocupa com o destino transitório de uma encarnação do corpo físico que um espírito está usando para o seu programa atual. O Mediunismo se preocupa com a conservação do corpo físico, em função das finalidades do espírito que o utiliza.
Ambas as ciências têm sua razão de ser e suas finalidades bem definidas. Uma trata do plano psicofísico, e a outra, do plano espiritual. Remédios se usam para o corpo, e são problemas de Química e Fisiologia. Um espírito receitar um remédio é o mesmo que um médico querer recartilhar um carma.
Um espírito fazer um diagnóstico clínico é o mesmo que um médico querer definir a posição de um espírito. Se o paciente precisar de um diagnóstico, ele vai ao médico, e o seu Mentor, junto com o Mentor do médico, inspiram a este o quadro certo. Se o diagnóstico não for certo, provavelmente será porque o espírito daquele paciente não quer que ele seja curado.
Não se pode generalizar esse assunto, pela simples razão que cada ser humano apresenta um problema único e original. Não nos esqueçamos, porém, de que todos os seres humanos são objeto da misericórdia divina.
Mario Sassi - Trino Tumuchy

Obatalá

Obatalá é o Ministro que, de seu Oráculo, envia forças giradoras centrífugas e centrípetas para o Doutrinador, a luz da razão e do entendimento, da compreensão e da confiança, e para o cruzamento de forças no Oráculo de Agamor (*). 
Não tem ação fora do chakra coronário, onde concentra toda a sua energia.
Para o Apará, atua como força de equilíbrio e proteção, projetando, em seu chakra coronário, a força protetora de seus sete raios, conforme sua necessidade. 
É a força do SOL, pura e brilhante, emanando o equilíbrio das energias do corpo físico através da recomposição e energização dos átomos formadores das células.
De grande poder, o Ministro Obatalá é poderosa fonte de energia para todos os trabalhos curadores e desobsessivos na Corrente, especialmente a Corrente Mestra, que flui de Tapir, que é um Raio de Obatalá.
O Oráculo de Obatalá é o Oráculo do Amor, é o Grande Oriente de Oxalá, das forças regidas pelo grande Oxalá. Obatalá é espírito de alta hierarquia. Para seu Oráculo são conduzidos os espíritos que precisam de ajuda: os sofredores, os doentes, aqueles que se perderam no ódio. Para lá são encaminhados, em sua maioria, os espíritos entregues por uma elevação do Doutrinador, que tem toda uma força cabalística.
As forças desobsessivas projetadas pelo Oráculo de Obatalá são regidas pelo Adjunto Jurema.
Os Jaguares, aprendendo a manipular essas forças em conjunto com outras, vão construindo a Raiz do Amanhecer que formará o Oráculo de Koatay 108, realizando a junção das forças da Terra - Xangô - com as do Céu - Pai Seta Branca, manipuladas por Tia Neiva.
No Oráculo de Obatalá se originam as seguintes forças:
• CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR são raios ou raízes projetadas pelo Oráculo de Obatalá e que, cruzando-se com raios do Oráculo de Olorum, agem, junto com a Corrente Indiana do Espaço, nos diversos Sandays e trabalhos no Templo. São apenas divididas de acordo com as finalidades de cada trabalho. Destas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos, dos Caboclos, das Princesas e das Sereias, e dos Médicos do Espaço.
• TAPIR é um Raio de Obatalá, com força nativa predominante no Reino Central, que projeta, no Templo, a energia da Corrente Mestra e atua intensamente no Doutrinador.

A Fita


Dia da Nityama - Mensagem da Regente Nityama Beth do Templo Mãe / DF


Feliz Dia Nityama
Feliz Dia dos Filhos de Devas
Feliz dia do mestrado!
Esse é mais um dia especial que a Tia deixou para que, juntos, possamos elevar nossos pensamentos e unir nossos corações à espiritualidade, em favor de nós mesmos, dos nossos amores e dos menos favorecidos.
Não tem festa, não tem ritual, só tem amor incondicional.
E pra quem não sabia, não entendeu a minha msg onde eu, Beth Barbosa Nityama, falei sobre o dia 24.06, agora já sabem que existe este dia e o que ele significa!
Que é especial, no sentido em que a doutrina, respeitando também a comemoração do Dia de São João, Santo católico, usa também esse dia, onde tem fogueiras em todo o Brasil, para comemorar o Dia Nityama, o dia Filho de Devas, pois todo ritual nos tempos passados começava com uma fogueira  e hoje nos rituais há a chama da vida, e etérica e no físico. E nós, Nityamas, conduzimos a fogueira em nosso peito e em nosso ser!
Nityama quer dizer filha de Devas, filha da natureza! Está em nossa história e assim foi dito por Tia Neiva! Sejamos felizes em mais esse dia!

Trabalho de Prisão


Quando Aragana desencarnou, ao chegar ao plano etérico encontrou um obsessor, um espírito que havia sido sua vítima no passado, tendo sido morto por uma punhalada que ela desferira, e que pedia justiça, clamando por todo aquele ambiente. Aragana pediu à Rainha de Sabá que organizasse o tribunal, para ser julgada. E assim foi feito. Aragana começou a colher bónus para ser ajudada naquela triste passagem. Composto pelos Cavaleiros Verdes, o tribunal começou seu trabalho, com a presença do obsessor. Relatado o crime, as punições começaram a ser apreciadas, com penas duríssimas e de grande sofrimento. O rigor da pena foi excessivo, e isto fez com que o obsessor, recebendo parte dos bónus recolhidos, se apiedasse de Aragana, clamando pela sua absolvição, com o amor suplantando o ódio e a vingança. Perdoada, Aragana seguiu, livre, a sua jornada.
Com base naquele facto, Tia Neiva estabeleceu a prisão para os Jaguares.
A Prisão é um trabalho muito subtil e importante, porque é a libertação de nossas vítimas do passado, de espíritos acrisolados no ódio e na vingança, que têm a oportunidade de, através desse trabalho, se consciencializarem e de renascerem para a Luz, perdoando seus algozes do passado e retomando suas jornadas interrompidas por nossos actos impensados ou com trágicos motivos de violência, luxúria e ambição.
Temos dois tipos de trabalhos de libertação, que se alternam de quinze em quinze dias no Templo-Mãe: Julgamento e Aramê (*), que estão descritos no Livro de Leis, inclusive com suas variações para execução nos Templos do Amanhecer, e contendo a Lei da Libertação Especial.
No Julgamento, o médium do Amanhecer se confronta com uma vítima individualizada, isto é, um espírito de alguém que foi sua vítima em outra encarnação, pelos mais diferentes motivos, mas que se tornou um cobrador pessoal; no Aramê, não há uma ligação individual, mas sim de grupos, já que congrega espíritos de vítimas de acções colectivas, tais como ataques militares, acções opressoras e repressoras, operações mercenárias e de conquista, onde se dizimavam populações inteiras das pequenas cidades, dai não sabermos quem são essas nossas vítimas, mas tendo elas em sua mente a nossa imagem, aquele que foi o seu verdugo e de toda sua família.
No Julgamento nos defrontamos com alguém com quem tivemos um caso de traição, de ódio ou desamor; no Aramê são espíritos cujo único motivo de terem sido destruídos foi estarem em nossos caminhos!...
Para assumir uma Prisão, o médium deve estar bem, pois vai precisar de todo o seu equilíbrio e de toda a sua força para conseguir alcançar o objectivo do trabalho. Pegar os bónus em seu Livro e obter bónus pela participação nos trabalhos da Lei do Auxílio deve ser a preocupação maior.
Quando, no trabalho de prisioneiros da Espiritualidade Maior, recolhemos bónus no Livro ou Caderno do Prisioneiro, devemos fazê-lo com muito amor, tolerância e humildade, para que estes bónus possam ajudar na libertação.
São bem diferentes dos bónus-horas, uma simples formação de energia mental que se concentra no Sol Interior e projectada no Sol Interior do prisioneiro, conduzindo vibrações de amor que vão se acumulando na aura do cobrador, facilitando sua marcha para a libertação pelo reconhecimento da humildade e dedicação do prisioneiro. Assim, quem souber do que se trata aquela colecta de assinaturas naquele caderno, pode colocar seu nome e os de quem quiser ajudar, porquanto a troca de energia se faz de forma bem direccionada: uma partícula vai para o prisioneiro, outra para a aura do cobrador, outra é devolvida à aura de quem está dando o bónus ou das pessoas cujos nomes estão sendo colocados no caderno. Dessa forma, o bónus pode ser concedido independentemente das convicções religiosas ou linhas filosóficas de quem os dá. Não depende, nem mesmo, do estágio em que estiver um mestre ou ninfa, isto é, se está de branquinho, não emplacado, se estiver elevado, se for Centurião, etc. Por isso temos os Pequenos Pajés prisioneiros.
Pela forma como se processa o bónus, é necessário que o prisioneiro e o doador fiquem de frente, ambos de pé, com a mente voltada para aquele momento, a fim de que não haja uma interferência que prejudique os bónus. Por isso, o prisioneiro deve evitar conversar, voltar-se para um lado ou para o outro, não se dirigir a outras pessoas, enfim, procurar manter a sua concentração naquele importante ato de doação.
O maravilhoso trabalho de Prisão da Espiritualidade Maior mereceu o maior cuidado de nossa querida Mãe Clarividente e, se por falta de oportunidade, algumas coisas não foram firmadas, é porque teríamos que resolvê-las pelo bom senso e pelo conhecimento da condição e forma de sua manipulação.
Por isso tivemos condições de prisões efectuadas na administração do Trino Triada Arakém nas quais ele exigia um mínimo de 10 mil bónus recolhidos em assinaturas, não contando com os recebidos nos diversos trabalhos.
Mas é de grande importância a participação nos sectores de trabalhos da Lei do Auxílio, em que os bónus-horas são também projectados em benefício dos cobradores, estabelecidos por Koatay 108 nas condições mais adiante descritas.
O Caderno de Bónus do prisioneiro deve ser guardado no seu Aledá, para ser usado em momentos de dificuldades, pois tem impregnação de efeitos físicos. Segundo Koatay 108, a energia ali contida pode até processar uma cura.
Importantes observações sobre os bónus:
  1. Não se recebe bónus para outra pessoa, nem mesmo no Livro do Prisioneiro. Você trabalha unicamente para você mesmo, os bónus de seu trabalho são exclusivos para você. Nem o Adjunto, nem uma Primeira de Falange Missionária, ninguém – a não ser você – recebe os bónus que lhe são destinados. O que poderá e deverá ser feito, isso sim, é que com a recepção de muitos bónus, você terá condições melhores para o seu trabalho espiritual e, então, irá ajudar a quem quer que mentalize para receber suas vibrações de amor, e não os seus bónus. Por expressa autorização do Trino Arakém, tornou-se possível poderem ser pedidos bónus em um segundo caderno, em favor de alguém que não possa colhê-los pessoalmente e precise de ajuda numa situação grave de actuante cobrança.
  2. Quando damos bónus com amor, recebemos o dobro da Espiritualidade.
  3. No trabalho de Prisioneiro, deve haver um interesse do médium em equilibrar seus bónus arrecadados com as assinaturas em seu Livro com os recebidos nos trabalhos na Lei do Auxílio. Após a libertação, este Livro deve ser guardado no Aledá, para ser utilizado quando necessário, pois tem impregnação de efeito físico, podendo realizar curas.
  4. Não se pode dar bónus com o nome de pessoas já desencarnadas, pois os bónus são condição do ser vivo, que tem plexo físico e força vital.
Não temos, na verdade, qualquer ideia da quantidade de bónus que recolhemos, pois um bónus depende de muitas coisas, do íntimo de cada um, da forma como participa dos trabalhos.
Quando começou o trabalho de Prisão, o número de bónus obtido nos demais trabalhos era muito pequeno, segundo o estabelecido por Tia Neiva em suas aulas dominicais.
Como isso acarretou o esvaziamento dos trabalhos por parte dos Prisioneiros, que preferiam ficar colhendo bónus em seus Livros, Tia Neiva foi aumentando o crédito pelos trabalhos, o que resultou numa verdadeira inflação - hoje, quase toda participação em qualquer trabalho, rende 1.000 bónus!
E podemos ouvir, em fitas gravadas em aulas, Tia Neiva consultando a Espiritualidade sobre conceder 50 bónus ao Prisioneiro que participasse de uma Estrela Candente!
Os Livros de Bónus, a princípio, em 1981, eram feitos sem uniformidade. Começaram com cadernos e blocos, onde era escrita uma mensagem por quem concedia os bónus. No meu bloco, como exemplo, destaco as seguintes páginas:
Com o passar do tempo, os livros foram sendo padronizados, sendo utilizados os cadernos de capa dura, com a maioria de 96 folhas pautadas. Esses cadernos de bónus não devem ser jogados fora e nem reaproveitados em uma outra Prisão. São focos de energia que podem nos ajudar nos momentos difíceis. Caso alguém não os queira guardar, devem ser queimados.
O mesmo deve ser feito com exês, capas e vestidos que fiquem inservíveis.
O primeiro passo para implantar o trabalho de Prisão foi dado quando Tia Neiva, em 1981, trouxe o Anodaê da Legião, fazendo sete Prisioneiras e seus respectivos Sentinelas, sendo estabelecido o actual sistema em carta de 14-12-82, como consta no Livro de Leis.
Inicialmente, Tia Neiva fazia a história de cada caso, e foi interessante conhecer passagens em que muitos mestres e ninfas estavam envolvidos, com isso propiciando até emocionantes oportunidades para muitos reajustes que aconteceram nos Julgamentos. Um caso para exemplificar as cartinhas que Tia Neiva entregava a muitos de nós, revelando nossas vidas, e pelas quais podíamos intuir nossas prisões: Salve Deus, meu filho (....)! Você é um espírito espartano que se destacou pela força e coragem. Percorreu as planícies macedônicas na conquista de novos mundos e civilizações. Em Roma, foi Centurião, e impunha respeito pela força. Fez muitas desordens no Egipto, provocando a queda da rainha e exterminando com a civilização egípcia. Na França, participou activamente na batalha da queda da Bastilha. Quando Cigano, acompanhava Natacha e era, então, inteligente, astucioso e muito dinâmico. Foi deportado, no império de Dom Pedro, quando se perdeu nas desapropriações de direitos, desviando-se de suas obrigações e responsabilidades. Veio, então, no Angical, onde foi severo senhor de escravos, homem de grande fortuna e inteiramente voltado para os vícios e prazeres mundanos, jogos, bebidas, danças e roubos. Gostava de conquistas amorosas, sendo o causador de desajustes em muitos lares, e a cada dia destruindo seu próprio lar. Teve que fugir e abandonar toda a sua riqueza, porque, na Abolição, os negros libertos, que tanto haviam sofrido em suas mãos, queriam matá-lo. Sempre foi um espírito de fortuna e até hoje não se conforma com a riqueza perdida. O que possui é concedido pela Providência. Procure não fazer inimigos, para não aumentar sua bagagem cármica. Destruiu toda a sua família e, por isso, sua principal missão, hoje, é se recuperar e se reajustar com seus familiares, que são os mesmos do passado. Procure cultivar e conservar tudo aquilo que Deus lhe concede a cada instante e, com a força do seu amor, vencerá mais esta batalha difícil do seu carma. Pai Seta Branca está lhe dando especial assistência e protecção, para que possua sempre, em seu íntimo, a paz e a tranquilidade, mesmo em meio às dificuldades que são comuns a todos nós que peregrinamos na Terra. A Mãe, em Cristo Jesus, Tia Neiva.
Uma situação, das muitas passagens que tivemos em nossas jornadas na Terra, e que trazemos para nossa prisão, está descrita na história da Fazenda dos Três Coqueiros, que pode ser vista em Mãe Tildes (*) e outras, em cartas sem data, em que ela conta uma passagem na Guerra de Tróia e outra no Brasil Colónia, na Inconfidência Mineira, dando o nome actual dos personagens, como consta mais à frente.
Existem períodos marcantes em nossos caminhos na Terra, que deixaram rastros de ódio e vingança, mas não consegui documentos de Koatay 108 a respeito. Sabemos que, actuando como membros da Igreja Católica, no Século XV, na Espanha, inicialmente, quando, em 1482, o monge dominicano Thomas de Torquemada foi nomeado um dos inquisidores da Santa Fé e estabeleceu, em conjunto com os doutores da lei Tristão de Medina e João de Chaves, as Instruções e Ordenanças dos Inquisidores, que serviram como instrumento para a execução de milhares de pessoas nas fogueiras e outras punições cruéis, e que se espalhou por todo aquele mundo dito civilizado. Outro monge dominicano, Inácio de Loyola, criou a Companhia de Jesus e se tornou o fundador da ordem dos jesuítas, empenhada, no Século XVI, em conquistas extremamente cruéis e devastadoras, onde tivemos grande participação e cometemos crimes de variadas e hediondas naturezas, que nos proporcionaram um grande número de cobradores, até hoje esperando o momento do acerto de contas connosco.
Em 1983, com o aumento do número de prisioneiros, se tornou impossível esclarecer os diversos casos, e cada um passou a receber uma pequena mensagem com um “Príncipe”, pequena flor trabalhada por Koatay 108, ao ser libertado.
Às ninfas era entregue: “Querida Filha, Salve Deus! Que a sua força, juntamente com essa amacê que você tem agora, possa emanar esses irmãozinhos, caindo sobre eles como pétalas de rosas que irão despertá-los para uma nova vida, bálsamo sagrado que irá iluminar as Trevas em que estão perdidos, tirando o ódio e o rancor de seus corações e fazendo com que tenham novamente esperança, amor e equilíbrio. Assim como no passado você foi instrumento de suas aflições e injustiças, que hoje, evoluída, possa ser o instrumento da libertação - deles e sua - graças a essa feliz oportunidade que nosso querido Pai Seta Branca lhes proporcionou. Estamos felizes com todo esse maravilhoso trabalho e pedimos ao Divino e Amado Mestre Jesus que envolva a todos com o Seu Sagrado Manto, para que a Luz e o Amor acompanhem eles e nós nessas novas jornadas. Salve Deus!”
Aos Jaguares era entregue uma mensagem nos seguintes termos:“Salve Deus, meu Filho Jaguar! És consciente das vidas transcendentais deste mundo físico em que vivemos, em que já ocupamos outros corpos, em que já caminhamos em outras trilhas, onde já subimos e descemos na esperança de um novo comportamento e, no entanto, mais uma vez nos emaranhamos e nos fizemos cobradores e cobrados. A Justiça de Deus nos permite a graça, nesta feliz oportunidade, de sermos prisioneiros dos Cavaleiros de Oxosse e das Grandes Legiões. E hoje, filho, escolhido pelo teu Cavaleiro, te libertas daqueles que impediam teus passos no progresso de tuas vidas material e espiritual, e de muito no teu quadro sentimental. É tudo que posso dizer! Com carinho, a Mãe em Cristo, Tia Neiva – Absolvido, filho, afirmam estes Grandes Iniciados: Entidade: _____ na figura do Mestre Ajanã _____, tendo como Advogado de Defesa _____ e a Sentinela _____, sob o testemunho da Condessa ______, na Promotoria ______. Filho, não precisas saber especificamente o que fostes. Só digo que os anjos e os santos espíritos, que já se libertaram dos seus destinos cármicos, nunca serão prisioneiros no mundo das Legiões. Esta pequena flor é um “Príncipe Imantrado”, que eu preparei na Alta Magia para ti. Guarde-a e, se possível procure levá-la sempre contigo. Alerta, filho! Continue a lutar, tirando os bons proveitos desta libertação, porque, filho, só cai aquele que não está seguro em si mesmo. Partirás daqui sem a perseguição destes que foram suas vítimas do passado! Com carinho, a Mãe em Cristo Jesus, Tia Neiva.”
Quando entre nós, Koatay 108 fazia as prisões. Com seu desencarne, a necessidade ou não de ficar prisioneiro foi entregue à própria consciência do médium, que já tinha como sentir suas condições para assumir uma Prisão.
Nenhuma entidade faz um médium assumir a Prisão. O que acontece é uma sugestão, dada por um Preto Velho num Trono, para que alguém, que se sinta em condições plenas de energia e equilíbrio, assuma, quando lhe convier, uma Prisão, pois a Entidade está vendo um quadro em que isso se faz necessário.
A partir de 2000, em suas eventuais reuniões gerais, o Trino Arakem, com a autoridade de Executivo da Doutrina e, como tal, com sua sensibilidade intuitiva, passou a indicar, entre os médiuns que passavam à sua frente, no Radar, aqueles que deveriam assumir uma Prisão.
Para assumir uma Prisão há que se estar em condições de ajudar àquele irmão que será colocado junto a nós para ver que, hoje, somos diferentes daquele que o jogou naquela triste situação. Sem prepotência, sem arrogância, sem ódio, temos que estar conscientes de que teremos que agir com todo nosso equilíbrio, harmonia e amor no período da Prisão, para demonstrar àquela nossa vítima do passado que hoje somos diferentes. No nosso coração vibra o Amor, quebramos nossas armas, nos despimos de nosso orgulho, de nossa vaidade, e ali estamos, com humildade, colhendo os bónus-horas para nossa libertação.
Devemos estar alertas, pois a presença do cobrador (ou cobradores) junto a nós modifica nossa sintonia mental, nosso padrão vibratório, podendo nos causar mal-estar e até mesmo dores físicas e alta sensibilidade, tentando nos levar à irritação e à desarmonia.
Por isso devemos evitar a Prisão quando estamos atravessando fases difíceis, quando enfraquecidos por algum mal físico ou vibracional, pois já estaremos prejudicados na essência do trabalho, que é a recuperação de nosso cobrador. Este precisa saber que não somos mais aquele que o desgraçou. Ele vai saber disso pela nossa harmonia, pela nossa dedicação na Lei do Auxílio, pela vibração do nosso amor, e, especialmente, pela nossa reacção àquelas situações em que ele nos colocar. Temos que fazê-lo perceber e acreditar em nossa mudança. Ele terá que ter certeza de que esta mão que hoje lhe estendemos é a mão de um irmão amoroso que o quer trazer para a Luz, e não é mais aquela mão de alguém dominado pela paixão, pela vaidade, pela ambição, a mão armada que tirou sua vida e cortou seus sonhos, sua esperança, instrumento de um coração sem amor!
Pela seriedade e pela grandeza, o trabalho de Prisão deve ser assumido com muita consciência, amor e humildade. Senão, o que pode acontecer a quem se deixa levar pelo desequilíbrio, pela desarmonia, é aumentar o ódio daquele cobrador, desapontado com mais uma oportunidade perdida, por ver que aquele seu algoz em nada mudou, e que retorna à condição de cobrador com maior intensidade, sem se ter libertado no Julgamento ou no Aramê, onde se fazem presentes a representante de Koatay 108 e a da Condessa Natharry, a testemunha de todos os tempos, que representa o Espírito da Justiça, e se veste toda de preto porque é uma verdadeira projecção de Chapanã, o Cavaleiro da Lança Negra, que aplica a Justiça Divina na Terra.
Com base nas denúncias, os Promotores montavam as acusações e as defesas, e houve muitos casos em que a projecção proporcionou um ato de perdão entre os próprios prisioneiros, que foram envolvidos em dramas do passado e que puderam se redimir com o reencontro, dentro das energias do amor e do perdão, no Julgamento.
  • Meus filhos, nunca se esqueçam de que tudo é consciência.
Não podemos ficar alheios ao nosso passado, ao que fizemos ou deixamos de fazer, pois, no ciclo evolutivo da vida, não podemos deixar marcas por onde passamos.

Às vezes, por inconsciência, vaidade ou, mesmo, auto-afirmação, prejudicamos alguém e continuamos nossa marcha como se nada tivesse acontecido. Mas, um dia, vem o reencontro, tem que haver o reencontro, e a prisão é o meio mais subtil, pois há amor e consciência, assim como nesta história de Aragana. Veja como Deus não tem pressa!..

Emissão


A Emissão é o canto da sua procedência. É um código hierárquico para ser ouvido nos receptores de outros planos, em outra dimensão. É a linguagem das Legiões, do Homem desenvolvido e a caminho da vida eterna. É o canto universal dos mundos onde não há inércia.
A emissão abre o canal pelo qual flui a força de que o mestre dispõe. Sempre que necessário abrir um trabalho, é pela emissão que o mestre abre o canal de comunicação com os planos superiores, e vai até onde ele mesmo não pode saber, pois isto dependerá muito de sua sintonia naquele momento. Quanto mais harmonizado com o trabalho a ser realizado, mais elevadamente penetra sua emissão nos planos espirituais.
Pela emissão, o mestre – Sol ou Lua – atravessa o nêutron, recebendo, em troca, a força necessária para aquilo que pretende realizar.
A emissão contém toda a procedência do mestre. Como uma apresentação, nela reside, com maior intensidade, tudo o que aquele mestre realizou em sua jornada. Por isso, cada um tem uma emissão diferente, marcada pelas características de sua individualidade – Falange, Povo, Adjunto, Turno, Cavaleiro ou Guia Missionária, Estrela e Turno Cabalístico. Pela emissão, o mestre se coloca à disposição da espiritualidade, constituindo-se em um receptáculo de forças.
A ninfa sempre faz a emissão e seu canto antes do mestre. Na suavidade com que emitir, ela abrirá o caminho para a emissão do mestre, harmonizando as vibrações.
Por isso, a emissão deve ser feita sem pressa, com suavidade, sendo as palavras faladas clara e pausadamente, sem atropelos ou vacilações. Emitir firme, mas suave. A ninfa deve ter consciência de que, naquele momento, está realizando um fino trabalho: usando sua voz como um instrumento de harmonia, de paz, que vai acalmando as vibrações para que a emissão e o canto de seu mestre possa fluir mais facilmente. Realiza a ninfa um trabalho nos dois sentidos: na vertical, harmonizando aqueles que vão participar do trabalho – mestres e pacientes.

Para evitar prolongamentos da emissão, é utilizado um código, que ressoa nos planos espirituais, sendo perfeitamente entendidos pelas Legiões. Nesse código, os sinais mais usados pelos nossos mestres são os seguintes:

– 0 –
(Lê-se “barra zero barra”)
“Atenção! Estou a postos, com todas as armas, e estou consciente”.

/ /
“À disposição da espiritualidade maior”.
(uma barra é a força do mestre para os planos superiores, outra a captação da força, de cima para baixo).

– 0 – 0 – / /
“Estou pronto, com todas as minhas armas, e parto com minha escrava, a serviço da Espiritualidade Maior”.



– 0 – 0 – X – / /
“Estou pronto, partindo com minhas armas e minha escrava, com todo o meu povo, a serviço da Espiritualidade Maior”.

– 0 – 0 – X – X – / /
“Estou pronto, partindo com minhas armas, minha escrava, meu povo e com o meu Cavaleiro da Legião, a serviço da Espiritualidade Maior”.

– 0 – 0 – X – X – X – / /
“Estou pronto, partindo com minhas armas, minha escrava, meu povo e com o meu Cavaleiro da Legião, e toda a Força Decrescente de minhas origens, a serviço da Espiritualidade Maior”.


Cada barra horizontal significa “consciência”, isto é, “consciência de minhas armas”, “consciente do poder de minha escrava”, “consciente da força do meu povo”, “consciente da presença de meu Cavaleiro”, etc.
Cada barra vertical significa a penetração nos planos superiores. São duas, sempre juntas, significando os dois canais de emissão: por uma, flui a força do mestre, de baixo para o alto; pela outra, a espiritualidade fornece a força, de cima para baixo, isto é, do plano espiritual até o mestre, na medida de sua sintonia e do trabalho que irá realizar.
Quando errar a emissão, o mestre não deve perder o controle ou desarmonizar. Deve continuar tranqüilamente, e nunca recomeçar. Se a memória falhar, e não puder continuar, deve completar apenas: “Eu, ninfa ..., parto com – 0 – / / em Cristo Jesus”. Pode ter certeza de que receberá toda a força necessária para realizar seu trabalho.
Não se deve fazer a emissão à não ser em pé. A força irradiada pelos planos espirituais penetra pela mãos e pelos chakras, enquanto o mestre fala, plenamente consciente do que está emitindo. Aquele que não se concentra ou não se posiciona corretamente, nada recebe, porque nada está emitindo...
A emissão pode ser usada quando o mestre sentir a necessidade de eficaz ligação com os planos espirituais, pois é poderosa arma do iniciado. Quando, em muitas ocasiões, mesmo fora do Templo, sentir que os problemas que o rodeiam têm causas além das simplesmente físicas, o mestre deve abrir sua emissão. Dependendo do local onde estiver – na rua, no escritório, no lar – há que procurar um recanto para poder abrir seu plexo e emitir (uma sala vazia, um quarto, até mesmo um banheiro). Se não tiver como se isolar, deve fazer a emissão mentalmente: fazer uma imagem mental dele, de pé, ante Nosso Pai, fazendo a emissão em posição correta, e como se a estivesse falando realmente. Pode ficar certo de que tudo correrá bem, e o canal de forças será aberto.
O Canto é o complemento da emissão. Com a emissão o mestre faz sua apresentação individualizada. Com seu canto, ele se harmoniza com as forças de sua Legião, de seu grupo. Quando um mestre abre sua emissão, ele é um espírito que se identifica; e ao fazer seu canto, ele agrega à sua individualidade a força da Falange Missionária do espaço.
Por tudo isso, é preciso lembrar que a emissão e o canto devem ser feitos com o coração, isto é, colocando todo o amor naquela vibração que se expande a partir de nós, sobe até os planos espirituais, e se espalha pelo ambiente, acalmando as agitações e harmonizando nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que estão junto a nós.
Uma explicação mais complexa está no seguinte trecho da “Partida Evangélica”, elaborada pelo Mestre Tumuchy:
A carta de Neiva, nos fala no Sistema Planetário. O sistema planetário aqui tratado, é o nosso próprio sistema, representado pelas nossas estrelas, Sivans, Harpazios, etc. Nós estamos relacionados diretamente com estas estrelas. Este sistema projeta e forma o“nosso” sistema planetário.
Este sistema planetário forma o nosso Reino Coronário e é alimentado pelo neutrom. O neutrom separa os planos e se ele não existisse os planos se misturariam e nós veríamos todos os espíritos. O neutrom fica nos envolvendo e se fossem vistos por olhos espirituais, seriam vistos como um rodamoinho. O neutrom é energizado pelo nosso plexo físico e gira em torno de nós. Com esta forma de espiral, nós formamos sintonia com os planos de nossa individualidade, isto é, no plano espiritual de nossa individualidade. Este é o mergulho na individualidade. Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que está dentro de nós e que está fora de nós. É um perfeito contato com o universo. É a integração no universo pelo mergulho na individualidade.
Eis porque é importante que haja uma preparação antes do trabalho espiritual, porque nós estamos trazendo todo o acervo que possuímos no sistema planetário. Seremos o instrumento de Deus e trazemos a força para que entre em circulação horizontalmente. Esta é a maravilha da nossa mediunidade e que vivemos intensamente a cada dia. Por traz de qualquer trabalho, por mais simples que seja está toda a complicação do universo.

Para terminar, deve a ninfa lembrar que:
quando um missionário termina de fazer sua emissão e começa o canto de sua Falange, todas as seus irmãos de Falange devem ficar de pé e entrar na sintonia com ele, pois, naquele instante, está sendo feita a ligação com sua Falange Missionária nos planos espirituais;

deve treinar bastante para emitir . Se não conseguir decorar bem, pode ler a emissão e o canto. É melhor do que se perder em algum trecho. Deve pedir a outro mestre que o ouça, quando treina, para que possa corrigir algum defeito que pode ocorrer;

deve ceder seu lugar, quando escalado para emitir em algum trabalho, a outro irmão, novata ou de Templo Externo, que se apresente naquele momento, apto a emitir, para que ele possa ter esta rica oportunidade;

nunca deve criticar um mestre que não saiba fazer sua emissão ou o canto. Com amor, deve ser informado sobre as deficiências, para que possa corrigi-las.

Lembre-se sempre mestre que em sua emissão, entregue pelo mestre Devas, no final tem o seguinte dizer:
Observações:
1)Os mestres da falange de Estrela Candente, emitirão a procedência “do Adjunto Janarã Mestre Nelson Cardoso”, logo após o nome da falange;
2)Os mestres aponas emitem – 0 – / /;
3)Quando em qualquer trabalho o mestre ou ninfa estiverem a serviço de um Adjunto na posição de 1.º Presidente ou Reino Central, emitirão “em missão especial do Adjunto (...) Mestre (...)” no final de suas emissões.


Salve Deus!
Meus filhos Jaguares,
O mestre que alterar a sua emissão, terá sobre si a responsabilidade de não ultrapassar o neutrom e conseqüentemente não será ouvido e nem registrado pelo planos espirituais.
Com carinho a Mãe em Cristo Jesus,

AS ESTRELAS DO MESTRADO



Na medida em que vamos evoluindo na Doutrina começamos a nos preocupar com o Universo, com nossa galáxia, sabendo que existem muitos planetas como a Terra, porém alguns inferiores e outros muitos superiores, além de estrelas que nos envolvem em suas vibrações.

O nosso planeta-mãe, Capela, do qual estamos afastados há seis ciclos, irradia e nos ajuda na ação direta dos Capelinos na cultura que estamos fazendo dos três Oráculos - Simiromba, Olorum e Obatalá -, chegando ao ponto, em nossa evolução, de agora podermos contar com vinte e uma estrelas, partindo desses Oráculos, que projetam em nossos Sandays.

Cada estrela dessas forma uma Amacê, com finalidade específica para o desenvolvimento de uma missão. Sívans, Harpásios, Taumantes, Vancares, Sardyos e outras dezesseis estrelas são forças de nossas origens que, pelas nossas consagrações, se apresentam com precisão, projetando, vibrando de forma adequada às condições que tivermos que enfrentar em nossos trabalhos.

Os médiuns recebem suas Estrelas, que são específicas para cada mediunidade:



APARÁS



NINFAS LUA - Estrelas do 2º Verbo, dando proteção e equilíbrio aos Aparás, especialmente nos trabalhos de cura desobsessiva e libertação, agindo para a harmonia com o Doutrinador:

· ACELOS – Transmite a força de equilíbrio e ação diretamente do Oráculo de Olorum, sem qualquer cruzamento ou influência de outras Estrelas;

· CEANES – Transmite seus raios de Olorum, com predominância da força dos Pretos Velhos;

· GERTAES – Emite força de ação altamente desobsessiva, projetando ação cruzada de Caboclos e Pretos Velhos;

· MÂNTIOS – Projeta os raios de forças de Olorum, com predominância da Falange de Médicos do Espaço;

· XÊNIOS – Emite força com predominância dos Caboclos, no leque de forças de Olorum.

· Os MESTRES LUA recebem projeções de VANCARES e CAUTANENSES.



DOUTRINADORES


NINFAS SOL - Estrelas do 3º Verbo que irradiam forças para serem manipuladas por Doutrinadoras:

· GEIRAS – Por irradiar forças altamente desobsessivas, é de grande ajuda nos comandos e, por ser portadora de força antimatéria, provoca a quebra de correntes negativas e bolsões de forças esparsas;

· GESTAS – Faz uma variação de Vanulos, com maior especificidade para trabalhos evangélicos, especialmente os dedicados ao desenvolvimento mediúnico;

· TEIZES – Projeta força de grande poder desobsessivo que é usada, principalmente, nos Sandays dos Tronos e da Linha de Passes;

· VANULOS – Transmite, em equilíbrio, forças irradiadas do Oráculo de Obatalá em harmônico cruzamento com as de Olorum, com total capacidade de ação em conjunto tanto para os trabalhos evangélicos como os desobsessivos;

· MESTRE SOL - São regidos por HARPÁSIOS, TAUMANTES e SARDYOS.

Vemos, assim, que as Estrelas são a força direcionada dos Oráculos para que os Sandays possam funcionar. Sem elas os Sandays não existiriam.

Têm um grande poder de integração e desintegração de forças, que pode ser usado de forma intensa, fazendo com que cada trabalho, no Templo, receba alto poder curador e desobsessivo.

Como exemplo, temos a Estrela de Nerhu, onde se faz o cruzamento das Estrelas de forma harmoniosa mas efetiva na manipulação das grandes cargas negativas que são conduzidas pelo Santo Nono.

Cada médium, em nossa Corrente, se relaciona, no mínimo, com uma Estrela, que determina sua posição ou sua afinidade com um Sanday, havendo muitos que, por sua hierarquia, podem ter a força de mais de uma Estrela.

Entenda a cara do Jaguar I


Salve Deus!
Entenda a cara do Jaguar I
As cores em nossa corrente tem grande influencia espiritual. 
Cura-se pela cromoterapia, que consiste em um processo
de manipulação energética das forças com as cores.
- Vermelho, representa a cura desobsessiva é também uma
referência ao ectoplasma (sangue).
- Azul, representa a Força das Águas, Força Psíquica,
e também o Mestre Lua.
- Verde, representa a Força das Matas. o Comando. o Cavaleiro Verde.
- Amarelo, representa a Doutrina, a Ciência e a Sabedoria, ]
representa Obatalá. o Sol!
- Branco, representa o Iniciado ou força Iniciática, Olorum.
A Pureza e a Paz.
- Preto, representa a força do Paciente.
Representa ainda o que está Oculto, o Evangelho velado.
Magia de Jesus.
São 21 plumas, são 21 o número de Sanday (estrelas):
taumantes, xenios, vanulos, sivans...

RAMA 2000


Rama é uma consagração que busca as energias da antiga Índia, originárias da linha de Arjuna Rama, o Príncipe que levou as forças da raiz Capelina a uma grande região asiática, ampliando o conhecimento e a prática de leis de origem divina.
A partir de janeiro/2000, ficou estabelecido que somente seriam consagrados como Rama 2000 os mestres indicados pelos Trinos Presidentes Triada.
CONSAGRAÇÃO DOS RAMA 2000: JURAMENTO
Jesus! Venho nesta bendita hora, compungido, receber o alimento do meu Sol Interior, que me harmoniza e me ioniza nesta jornada, fazendo-me Jaguar entre o Céu e a Terra, iluminando-me para o que é bom e o que não é.
Nesta Consagração, a força do movimento esotérico me faz viver em Deus Pai Todo Poderoso!
Oh, Jesus, quero a paz interior do meu espírito! Vivo no físico e não posso parar.
Conservo a Tua mensagem quando nos dissestes: “A mil chegarás; de dois mil não passarás!”
Hoje, recebo esta força básica em que fizestes esta Cruz de Ansanta, das minhas heranças transcendentais, e colocastes essa perfeição na harmonia do meu plexo físico, fazendo-me encontrar comigo mesmo.
Estou na vida de Deus, vivendo Nossa Senhora.
Aqui ficará o meu crepúsculo e partilharei o meu rincão e o meu amor incondicional.
Dá-me força, Jesus, para que eu possa romper esta triste desarmonia dos que não Te conhecem!
Sinto-me Jaguar da última hora. Enfrentarei povos e mundos designados ao Cavaleiro Verde, ao Cavaleiro Especial. Salve Deus! (Tia Neiva, 4-2-85)

HISTÓRIA DA GREGA

         
  Nossa Mãe Clarividente, numa Aula para as Gregas, nos relatou que as Gregas eram as jovens daquele Mundo Grego, as cidades estados, que foram se agrupando na sintonia do Deus Apolo, no Oráculo de Delfos, onde nossa Mãe Clarividente nessa época era Pítia a Pitonisa de Apolo.

           Os Espartanos eram nessa época os maiores guerreiros do mundo, com grandes especializações, e inovaram as artes de lutas e guerras, e eram respeitadíssimos. Com poucos guerreiros os Espartanos conseguiam vencer batalhas com um número bem superior de inimigos. Os Gregos Espartanos ganharam tanta fama que alguns Reis alugavam Guerreiros para algumas batalhas.

           Porém, depois que passaram a acreditar em Pítia, ou seja, nos poderes daquele Oráculo, esses Guerreiros só partiam após serem ionizados pela Pitonisa, e como venciam as batalhas, cada vez mais crescia a fama e a crença nos poderes do Deus Apolo.

           Pítia pedia àquelas jovens para recolherem as armas dos feridos ou dos mortos para serem consagradas no Oráculo, pois acreditava que o Soldado que estivesse sem a arma e essa arma não fosse consagrada, seu espírito não se evoluía, ficava perdido e em pleno sofrimento.

           Foram grandes missões executadas pelas jovens Gregas no socorro daqueles Guerreiros feridos, bem como no recolher suas armas. Estas jovens, durante consagrações, ficavam nos portões de honra e guarda, enquanto outras faziam aquelas filas, levando para o Oráculo aquelas armas dos Guerreiros.

           Nos diz nossa Mãe Clarividente que esta é a origem das Gregas, que vem dessa época junto a Pítia e também a origem da Lança dessa Falange Missionária de Gregas.

           Essa Indumentária também tem origem na época de Pítia. Hoje podemos entender porque nossa Mão Clarividente, sempre quando ouvia uma Grega fazer a Emissão e o seu Canto, ela chorava e ficava muito emocionada, pois essa herança realmente foi marcante na bagagem espiritual de nossa querida Mãe em Cristo JESUS.

           Salve Deus!

           Uma Grega Missionária, quando ouvir o Canto das Gregas, deverá ficar de pé, pois o Canto representa o Hino da Falange. Deverá ser feita a Emissão e a seguir o Canto, numa posição elegante, com a voz alta, firme e pausada.

           Salve Deus!

PRINCESA KALI

           A Guia Missionária Abariana Verde é a Guia da Individualidade da Ninfa Ana Júlia, e é também a Guia Missionária da Falange de Gregas.

           Esta Guia Missionária é também chamada por nossa Mãe Clarividente de PRINCESA KALI, e tem um Albergue nos Planos Espirituais. Têm muitas Ninfas que a acompanham nas Jornadas Espirituais, que também são chamadas de Povo de Kalis. Saem nas relvas e nos pântanos à procura de Espíritos perdidos ou agarrados nos verdes pântanos, e com a ajuda dos Cavaleiros de Oxosse, esses são levados para os Albergues e Hospitais para seus tratamentos.

           As Kalis são respeitadíssimas nos Planos Espirituais, porque carregam suas Lanças Etéricas e até mesmo Bandidos do Espaço as respeitam nos seus trabalhos de socorro a espíritos necessitados.

           Quando elas se manifestam neste Plano Físico trazem as Forças dos grandes mares, o aroma das brisas marítimas, com a junção das forças dos ventos – Tanoaês.

           Uma outra característica das Kalis no Plano Espiritual, além de sua Lança Etérica, é a sua altura, as Kalis são Espíritos de grande estatura e causam grande impacto àqueles espíritos sofredores que as vêem, e quando é algum espírito que as querem enfrentar, imediatamente aquele espírito é cercado por Lanças Etéricas, formando uma verdadeira barreira magnética para aquele espírito que fica sem ação, e assim são transportados pelos Cavaleiros de Oxosse a seus destinos.

           Salve Deus!


Simbologia da Doutrina do Amanhecer

Simbolos usados na doutrina do Amanhecer
AS CORES DA FITA - O ROXO significa CURA.O AMARELO siginifica CONHECIMENTO, CIÊNCIA, SABEDORIA.

A CRUZ - É um PONTO CABALÍSTICO, um ponto de emissão de Forças Crísticas. É o símbolo do Espiritismo Cristão.

A ELIPSE - Além da função captadora de Energias, representa a evolução do cristianismo da fase do martírio para a fase científica. O martírio é o carma da humanidade e no terceiro milênio, a razão e atitude científica predominarão.

A ESTRELA DE SEIS PONTAS - São dois triângulos: As metas cármicas são o triângulo da descida, a reencarnação, a involução. As juras trancedentais são o triângulo da subida, é a volta para Deus, evolução do Espírito.

AS FIGURAS DO SOL E DA LUA NA PIRA - O Templo recebe as energias do Sol e da Lua, da manipulação dessas energias mais a energia que é fornecida pelos médiuns, resulta a CURA desobsssessiva e o reequilíbrio das pessoas que nos procuram.

AS TAÇAS NA PIRA - Significa o sangue que fornece o ectoplasma.

AS SETAS DA PIRA - Uma seta subindo e outra seta descendo, simbolizam a macrocirculação.

A PRESENÇA DIVINA - Representa os sete (7) planos do homem, ou seja, o espírito encarnado na terra com seus sete raios de força.

O TRIÂNGULO - Símbolo dos Aparás - tem na base o AMOR e nas laterais a TOLERÂNCIA e a HUMILDADE, tendo por centro o EVANGELHO.

O SINAL DE DIVISÃO - Usado no escudo do Doutrinador - o Doutrinador é o medianeiro, o intermediário entre os planos, o céu e a Terra.

O SINAL DE MULTIPLICAÇÃO - Usado no escudo do Apará - o Apará é a voz direta do céu, significa as múltiplas Entidades que se manifestam através de um só médium ( Preto Velho; caboclo; médico; sereias; ciganos; etc... ).

AS FALANGES que recebemos na 1a. classificação, logo após a Iniciação e a Elevação são as seguintes : SUBLIMAÇÃO - SB; CONSAGRAÇÃO - CN; SACRAMENTO - SC; CRUZADA - CD; SOLAR - SL; ESTRELA CANDENTE - EC; ANUNCIAÇÃO - AN; UNIFICAÇÃO - UN; REDENÇÃO - RD; RESSURREIÇÃO - RS; ASCENÇÃO - AS.

AS ESTRELAS - Simbolizam MAYANTI - as nossas CASAS TRANSITÓRIAS.

AS INDUMENTÁRIAS - Elas marcam uma data, representam uma pátria, uma vida por onde passamos. As indumentárias vêm do reino de Zana, é um dos reinos mais evoluídos que baixa na Terra e seu Povo vem nas consagrações e Ioniza todas as Indumentárias. Somente os médiuns Iniciados podem fazer uso da Indumentária, com exceção do PEQUENO PAJÉ, que a partir dos sete anos de idade podem ser: MAGOS, PRÍNCIPES MAYAS, GREGAS, MAYAS, NITYAMAS.

O UNIFORME BRANCO - É o Uniforme Oficial da Corrente do Amanhecer, usado pelos médiuns em desenvolvimento até serem Iniciados e depois de Elevados os médiuns usam o Uniforme Oficial para o dia de RETIRO e na SESSÃO BRANCA. Esse uniforme foi trazido ( desenhado ) por MÃE YARA.

O UNIFORME DE JAGUAR - A cor PRETA, na camisa significa as Forças Ocultas Astrais, as Trevas que envolveram a Terra no momento da crucificação de Jesus Cristo. O MARRON é a cor do hábito do Frade FRANCISCO DE ASSIS. Só o Médium Elevado pode, isto é, tem a permissão de usar o uniforme de Jaguar.

ARAKÉM

Mestre Nestor - Trino Arakém

ARAKÉM é um Raio ou Raiz do Oráculo de Simiromba (*), Terceiro Sétimo de Xangô, é Mestre Lázaro, responsável pelos transportes e pela Lei de Causa e Efeito. Foi um espírito de alta hierarquia, tendo reencarnado, pela última vez, como José de Arimatéia, que tanto ajudou Jesus. Foi um monge tibetano de grande poder, desenvolvido nos Himalaias. É energia extra-cósmica que nos assiste nos trabalhos de Contagem. Nestor Sabatovicz representa o Trino Arakém, Executivo da Doutrina do Amanhecer. Em 2 de outubro de 2004, de forma súbita, o Trino Arakém desencarnou, sendo seu corpo velado na Pira do Templo-Mãe. Nos últimos meses, o mestre havia sofrido uma grande modificação em seu modo de vida, sempre arredio e até mesmo arrogante, mas passando a trabalhar mais nos diversos setores do Templo, mais acessível e moderado, graças ao grande amor que viveu com a ninfa Maricleide, que veio, de longe, para iluminar a existência tão solitária do nosso 1º Mestre Jaguar.
Tia Neiva, em 1976, deu ao Trino Arakém a seguinte mensagem:
• “Havia um jovem, culto e de grande formação espiritual, e tinha o Templo do Sol, onde existia o Conselho dos Sete e onde todos pensavam que ali se registravam os maiores mistérios.
Este nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele povo, chegou e bateu à porta do Templo do Sol. Quando o Guardião abriu a porta, arrogantemente exigiu sua entrada e explicações sobre os segredos.
Para sua surpresa, o Guardião bateu-lhe com a porta no rosto e ele, muito revoltado, voltou para casa.
No outro dia, ele novamente voltou a bater na porta do Templo e tornou a levar a porta no rosto.
Quando chegou à sétima vez, este jovem príncipe já estava com medo de suas reações e do que ele poderia fazer para entrar. Bateu novamente no Templo do Sol, mas o Guardião sequer deu oportunidade para que ele fizesse o que pretendia, e fechou a porta.
Ferido em seu orgulho e na sua vaidade de príncipe, ele se sentou nos degraus, junto à porta do Templo, e aguardou. Dormiu e sonhou.
Sonhou com alguém que lhe dizia:
- Filho, meu príncipe! Há poucos sábios e muitos príncipes! Teus súditos te querem matar, te trair. Expulsei-te da porta do Templo para que não morresses, porque, pela tua intolerância, pelo teu orgulho, teu povo te quer matar. Para que possas conhecer o meu segredo terás que ter a simplicidade de uma criança, a força de um leão, o amor dos justos, tuas mãos limpas, a humildade e a tolerância das raízes da árvores! Só assim serás aceito no Conselho dos Sete e penetrarás no Templo Real!
O Sol já tinha se levantado quando ele acordou, suado, com o Sol batendo em seu rosto. Ouviu o ranger da porta do Templo que se abria, e se deparou com o Guardião à sua frente. Não teve forças para se levantar, mas sorriu e gritou:
- Salve bendita ilusão! Eu te conheço pelos teus olhos... Como fui vaidoso e orgulhoso não pude te entender! - e, beijando-lhe os pés, pediu: Ó, meu Mestre, me perdoe!
Então, ambos se abraçaram e choraram pela redenção de uma nova Doutrina!
• “Salve Deus, Nestor, meu filho Jaguar!
Jubilosa intimamente por tudo que tens me proporcionado no desenrolar de nossa missão, espero sempre, meu filho, que novos mundos, novos conhecimentos, sejam de bom aproveitamento.
Hoje temos muitos jovens como você. Por isso vou narrar a linda passagem de um jovem, culto e de grande formação espiritual. Interessante...
No grande Templo do Sol vivia o Conselho dos Sete. Todos pensavam que ali se registravam os grandes mistérios.
O nosso jovem personagem, valendo-se de seus poderes de príncipe daquele povo, foi, com toda a sua arrogância, bater à porta do Conselheiro, exigindo sua entrada e muitas explicações. Porém, o velho guardião bateu-lhe a porta no rosto!
Frustrado e odiando aquele povo, voltou - e foi sempre a mesma coisa - até que, na sétima vez, ele teve medo de sua reação. O guardião não lhe dava forças para reagir como ele gostaria.
Sentou-se num degrau e adormeceu. Sonhou com o guardião, que lhe dizia docemente:
- Meu Príncipe, lá fora teus homens de traem! Expulsei-te para que não morresses aqui. És arrogante demais e o teu povo quer te matar. Há poucos sábios e muitos príncipes. Só saberás o Segredo dos Sete se tiveres a simplicidade de uma criança, a força de um leão, limpas as tuas mãos, o amor dos justos, a humildade e a tolerância das raízes das árvores. Então, entrarás no Conselho e visitarás o Templo Real!
O sol se abatia sobre seu rosto suado quando abriu os olhos, sorrindo. Ouviu a porta abrir-se mas não teve forças para se levantar. Vendo o guardião de pé, à sua frente, gritou:
- Oh, meu mestre, salve os deuses! Fostes tu!... Reconheço os teus olhos... Como pude ser tão insolente?
Beijando os pés do mestre, juntos choraram as lágrimas da redenção de uma nova Doutrina!
Assim, meu filho, nada recebemos sem o devido preço.
Jesus, o nosso Guardião, nos dá a contagem dos Sete Guardiões, por quem dorme em sua porta.
Carinhosamente, a Mãe em Cristo, Tia Neiva (9.4.78)

ARUANDA


Aruanda é um plano espacial onde se encontram os Pretos Velhos, com a missão de ajudar os espíritos encarnados e desencarnados, na Terra, através da manipulação de forças originais desse lugar. São forças, luzes, que se deslocam para manipulação nos diversos trabalhos dos Pretos Velhos, principalmente nos Tronos e na Mesa Evangélica. São forças desobsessivas poderosas que proporcionam a crescente pacificação dos cobradores e a recuperação de obsessores.
Essa energia de Aruanda é largamente utilizada nos Jaguares, em seu dia a dia, para protegê-los e lhes dar condições da recepção da intuição nos momentos difíceis de
suas vidas.

FALANGE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁS

Minha sinceras homenagem a Falange de Pai Seta Branca.
Kazagrande
Yone Turial de Almeira, Primeira Tupinambá, acompanhou Tia Neiva em sua jornada, desde 1974. Oito anos depois, assumiu a missão dada por pai Seta Branca: criar a falange Dele.
Conta a Ninfa Yone:
- Em 1982, eu era Muruaicy, mas tinha saído da Falange. Tia Neiva mandou que eu voltasse, para ser Regente, porque a Primeira Muraicy (Rilza) estava afastada. Na Estrela, no dia da Consagração da Dinah como Primeira Dharman-Oxinto, a Tia disse: "Minha filha, você vai ficar aqui do lado, não vai ser mais Regente Muruaicy, o Pai Seta Branca disse que sua missão vai ser outra".
- No dia seguinte na casa de Tia Neiva, fui informada por ela que a minha missão era formar a falange de Pai Seta Branca, pois ele disse que tinha chegado à hora.
- A missão da falange, naquele momento, tinha um cunho social, era o Serviço Social da Doutrina. A Tia deixou escrito: "A falange Tupinambá tem acesso à direção da Casa Grande", porque nós teríamos que estar lá. Ele trouxe as Tupinambás para trabalhos sociais, ligados a atenção aos irmãos menos favorecidos, as crianças desamparadas, aos pacientes que chegavam bêbados e aos drogados. Distribuir harmonia entre o corpo mediúnico e ajuda em arrecadação para ajudar alguns necessitados.
Eu recebia as pessoas, dava alimentação e conduzia até o Templo, para passar nos trabalhos todos os dias. As Entidades mandavam me chamar e diziam: Fica com esse paciente por tantos dias e, eu ficava. Então, todos os dias eu os trazia até o Templo e eles passavam nos trabalhos, até o dia que eles concluíam o tratamento espiritual e seguiam os seus caminhos, para onde quisessem ir. Muitos Mestres passaram por lá. Fiquei na Casa Grande por oito anos, mas resolveram desmanchá-la, e foram formadas outras casas em outros lugares. As vezes, alimentava sessenta, setenta pessoas num almoço e o mesmo no jantar.
- Tudo o que eu fazia era através da intuição de Pai Seta Branca, nada por minha conta. Ele dizia: "todos os dias eu te espero às nove horas no Turigano", e assim acontecia. Ele me preparava, me mediunizava e eu passava o dia trabalhando, não tinha dificuldades, todos ajudavam.
- A Tia Neiva não conseguiu narrar ou contar a história das Tupinambás. Naquela época, ela estava muito debilitada e, não tínhamos tempo nem de conversar. A única coisa que ela fez foi o canto da minha individualidade, que diz tudo de nossa missão. O canto da Tupinambá é o da minha individualidade. Como não houve tempo de fazer o canto coletivo para as componentes da falange, eu pedi permissão a ela e dei o meu canto para as Tupinambás.
Acervo da Primeira Tupinambá Yone Turial - (Blog das Tupinambás)
Segundo Tia Neiva orientada por Pai Seta Branca, a missão da falange está além das portas do templo do amanhecer, seu verdadeiro propósito é o auxilio dos cegos, dos mudos, dos surdos e dos incompreendidos, são aqueles que chegam aqui em busca de cura para os seus males físicos e espirituais, essa é a missão das Tupinambás, ajudar as pessoas mais necessitadas.
Antigamente a falange era associada à direção da Casa Grande, de acordo com as palavras da Tia, as Tupinambás deveriam gastar todo o tempo que fosse necessário atendendo as pessoas que aqui chegassem, deveriam tomar todas as providências para o auxilio dessas pessoas, mas com o passar do tempo e com o falecimento de Tia Neiva muito da missão das Tupinambás foi esquecida.
A falange tem também como responsabilidade a manutenção da imagem do Pai Seta Branca que está localizada no interior do Templo, as Ninfas responsáveis pela limpeza são escaladas pela Primeira Tupinambá.
CASA GRANDE DAS TUPINAMBÁS
Esta casa foi criada pela Primeira Tupinambá Yone, por ordem de Pai Seta Branca, Mãe Yara e Tia Neiva em dezoito de novembro de 1985. Foi fechada após sete anos de funcionamento ininterrupto.
Existia no Templo Mãe uma cantina, uma casa, onde atendiam as pessoas necessitadas de ajuda física e espiritual que lá chegavam. As pessoas necessitadas eram encaminhadas pelas entidades do Vale do Amanhecer, principalmente, por Vovó Catarina das Cachoeiras e, ali permaneciam o tempo indispensável e necessário para receberem as suas curas.
Os que ajudavam na Casa das Tupinambás eram os componentes da própria falange ou outros voluntários de outras Falanges Missionárias que se propuseram somar esforços e ajudar a nossa Primeira Tupinambá, para o bem de muitos.
Com o funcionamento da Casa das Tupinambás, todos os dias às nove horas da manhã, a Primeira da falange ou quem ela determinasse ou escalasse para substituí-la, deveria fazer a emissão e o canto no Turigano, na presença de todos os voluntários do dia. Havia esse ritual, pois conversando certa vez com Pai Seta Branca ele explicou à Ninfa Yone que, estaria esperando por ela todos os dias nesse horário no Turigano.
As Tupinambás têm como missão atender a pacientes que demandam o Templo em busca de auxílio, providenciando alojamento e alimentação, bem como avaliando a real necessidade de cuidados médicos, no plano físico, para ajudar os pacientes.
A Primeira Tupinambá é a Ninfa Lua Ione Turial, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Trino Muray, Mestre Ademar, sendo seus prefixos Daçui e Daçui-Ra.
Caso algum Adjunto sentisse que deveria abrir a Casa Grande das Tupinambás, em algum dos Templos do Amanhecer, poderia fazê-lo, (com a devida autorização do Coordenador) procurando a Missionária Yone para obter todas as regras e orientações necessárias para o funcionamento da casa. “Iluminação”, isto é, a vibração que se irradia por toda aquela casa transitória. Palavra da Tia Neiva, referindo-se à Casa Grande das Tupinambás.
Hino à Virgem Tupinambá
Esse hino não é especifico em termos de Ritual, mas convém registrar a sua característica em promover uma harmonia no ambiente, seja no Templo ou mesmo no lar, nos momentos em que o médium julgar conveniente para melhor situar-se em uma sintonia de equilíbrio.
Lírio bendito do senhor
Vem do além juntar-se a nós
És farol que ilumina a noite escura
És luar de prata sobre nós
Este mundo nosso te traz
O mal recordar os tempos teus
Pois com teu puro amor foi condenada
E queimada junto ao amado teu
Pediste a Deus clemência
A quem tanto mal te fez
E a Virgem Mãe de ti compadecida
Uniu-te junto aos pés dos filhos teus
Virgem das virgens aos pés de Deus
Vem nos trazer a Salvação
Tua meiguice nos transforma
Teu humilde e meigo coração
CANTO DA TUPINAMBÁ
Ó, JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE! NESTA BENDITA HORA VENHO, EM TEU SANTO NOME, EMITIR O MEU CANTO DE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁ. TRAGO O DESTINO, NESTA RICA OPORTUNIDADE QUE ME FOI DADA JUNTO AOS MEUS IRMÃOS, DE ENSINAR O CAMINHO AOS QUE, DESAMPARADOS, VÊM PROCURAR ESTA GRANDEZA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO. DAÍ-NOS FORÇA, JESUS, PARA MELHOR VOS SERVIR NA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS! GRANDEZA DE DEUS QUE O NOSSO JESUS AMADO NOS CONFIOU NESTA JORNADA PARA O TERCEIRO MILÊNIO! QUE AS FORÇAS NOS CHEGUEM PARA QUE EU POSSA ENCAMINHAR, AJUDANDO ESTES QUE CHEGAM EM BUSCA DA CURA DE SEUS MALES FÍSICOS E ESPIRITUAIS. EM TEU SANTO NOME, JESUS, ESTAMOS AQUI À MERCÊ DO TEU JULGAMENTO. JESUS QUERIDO! VENHO DO MUNDO VERDE E, HOJE, SOU A MISSIONÁRIA, UM MISSIONÁRIA ESPECIAL EM TEU SANTO NOME! EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!